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24/11/2005
-
08h37
da Folha Online
Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira perto de um hospital, no centro da cidade de Mahmoudiya (sul de Bagdá), e matou 30 pessoas --entre elas, quatro policiais iraquianos. Outras 35 pessoas ficaram feridas. De acordo com o Exército iraquiano, o ataque tinha como alvo soldados dos EUA que foram até o hospital distribuir brinquedos para crianças.
Mahmoudiya é uma cidade localizada no Triângulo Sunita --bastião da insurgência próximo da capital Bagdá e que inclui a cidade de Fallujah--, onde os seqüestros e os ataques são quase cotidianos.
Além do ataque em Mahmoudiya, rebeldes realizaram nesta quinta-feira ataques em Bagdá. Agressores armaram uma emboscada contra uma patrulha da polícia, matando quatro agentes. Depois, um segurança que trabalhava em um prédio usado pelo Partido Islâmico em Khalis, a 80 quilômetros de Bagdá, ficou ferido depois que homens armados passaram pelo local, em um veículo.
Na noite desta quarta-feira, o coronel iraquiano Hussein Mohammed foi assassinado na cidade de Baquba. Recentemente, tem havido uma série de ataques nessa região. Os alvos têm sido iraquianos que participam das forças de segurança, ou estão envolvidos com movimentos políticos.
Ontem, três soldados americanos morreram em tiroteios com rebeldes, segundo o Exército americano. Dois deles foram assassinados no sudeste de Bagdá, e um terceiro morreu na região central da cidade. Ao todo, 2.108 membros do Exército americano morreram desde o início da guerra, em 2003, de acordo com o Pentágono (comando militar americano).
Eleições
O porta-voz do governo iraquiano, Laith Kubba, afirmou nesta quinta-feira que os ataques insurgentes devem se espalhar ainda mais pelo país devido à proximidade das novas eleições iraquianas, que vão ocorrer no próximo dia 15. Nessa ocasião, iraquianos irão às urnas para definir o primeiro governo permanente do Iraque após a queda do ditador Saddam Hussein, em 2003.
Kubba afirmou que, até as eleições, os "extremistas muçulmanos e criminosos de Saddam" tentaram desestabilizar a democracia no país uma última vez.
Alguns grupos rebeldes já declararam boicote às eleições, e ameaçam políticos que irão participar do pleito.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre as eleições no Iraque
Leia o que já foi publicado sobre o Triângulo Sunita
Explosão de carro-bomba mata 30 e fere 35 no Iraque
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Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira perto de um hospital, no centro da cidade de Mahmoudiya (sul de Bagdá), e matou 30 pessoas --entre elas, quatro policiais iraquianos. Outras 35 pessoas ficaram feridas. De acordo com o Exército iraquiano, o ataque tinha como alvo soldados dos EUA que foram até o hospital distribuir brinquedos para crianças.
Mahmoudiya é uma cidade localizada no Triângulo Sunita --bastião da insurgência próximo da capital Bagdá e que inclui a cidade de Fallujah--, onde os seqüestros e os ataques são quase cotidianos.
Além do ataque em Mahmoudiya, rebeldes realizaram nesta quinta-feira ataques em Bagdá. Agressores armaram uma emboscada contra uma patrulha da polícia, matando quatro agentes. Depois, um segurança que trabalhava em um prédio usado pelo Partido Islâmico em Khalis, a 80 quilômetros de Bagdá, ficou ferido depois que homens armados passaram pelo local, em um veículo.
Na noite desta quarta-feira, o coronel iraquiano Hussein Mohammed foi assassinado na cidade de Baquba. Recentemente, tem havido uma série de ataques nessa região. Os alvos têm sido iraquianos que participam das forças de segurança, ou estão envolvidos com movimentos políticos.
Ontem, três soldados americanos morreram em tiroteios com rebeldes, segundo o Exército americano. Dois deles foram assassinados no sudeste de Bagdá, e um terceiro morreu na região central da cidade. Ao todo, 2.108 membros do Exército americano morreram desde o início da guerra, em 2003, de acordo com o Pentágono (comando militar americano).
Eleições
O porta-voz do governo iraquiano, Laith Kubba, afirmou nesta quinta-feira que os ataques insurgentes devem se espalhar ainda mais pelo país devido à proximidade das novas eleições iraquianas, que vão ocorrer no próximo dia 15. Nessa ocasião, iraquianos irão às urnas para definir o primeiro governo permanente do Iraque após a queda do ditador Saddam Hussein, em 2003.
Kubba afirmou que, até as eleições, os "extremistas muçulmanos e criminosos de Saddam" tentaram desestabilizar a democracia no país uma última vez.
Alguns grupos rebeldes já declararam boicote às eleições, e ameaçam políticos que irão participar do pleito.
Com agências internacionais
Especial
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