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25/11/2005 - 16h35

Itália e Alemanha se unem para relançar debate sobre Constituição

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da Efe

Itália e Alemanha, dois dos países fundadores da União Européia (UE), buscam saídas para a "pausa de reflexão" que o bloco vive, declararam nesta sexta-feira os ministros de Relações Exteriores de ambos os países nações, Gianfranco Fini e Frank-Walter Steinmeier.

"Como países fundadores, Itália e Alemanha têm uma maior responsabilidade em relação aos outros" e devem trabalhar para "preencher com conteúdo a pausa de reflexão", iniciada após a rejeição de França e Holanda à Constituição Européia, disse Fini.

As duas nações também devem, segundo o chefe da diplomacia italiana, continuar exercendo toda a pressão possível para que os países que ainda não ratificaram a Constituição o façam o mais rápido possível.

O esforço é para que, no primeiro trimestre de 2007 --quando a Alemanha assumirá a presidência rotativa da UE-- o bloco tenha condições de relançar o processo de ratificação do Tratado.

Segundo Fini, o melhor seria que, até essa data, 23 países já tenham ratificado a Constituição, isto é, todos os membros da UE, com exceção de França e Holanda, que, segundo o ministro italiano, não poderão votar o projeto novamente "antes de 2007".

Economia

Ambos os ministros também esperam que, no que se refere à economia, a UE saia da estagnação.

Por sua vez, Steinmeier expressou sua confiança na apresentação de "propostas adequadas" por parte da atual Presidência britânica, no sentido de que seja "possível alcançar um acordo (sobre a Constituição) em meados de dezembro por ocasião do Conselho Europeu" de Bruxelas.

Segundo os ministros, os dois governos parecem em sintonia, inclusive em outros assuntos não europeus --como a questão nuclear do Irã, país ao qual pediram que ofereça "as garantias" esperadas pela comunidade internacional.

"Esperamos que os iranianos acolham a possibilidade dada nas conversas com a União Européia e se apeguem à razão para dar as garantias que a comunidade internacional espera", afirmou Steinmeier.

Já seu colega italiano assegurou que Roma e Berlim compartilham "uma firme posição" em relação ao Irã.

Especial
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