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27/11/2005
-
11h22
da Folha Online
Um relatório confidencial, elaborado pelo Ministério britânico das Relações Exteriores, e divulgado na semana passada pelo jornal "The Guardian", e que afirma que Israel viola as diretrizes do plano de paz elaborado pelo Quarteto (ONU, Rússia, EUA e União Européia) ao querer anexar Jerusalém Oriental, pode provocar uma crise entre países europeus e autoridades israelenses.
Uma fonte do governo israelense, citada em uma reportagem do jornal "Jerusalem Post" deste domingo, afirma que o documento afeta as relações do país com a União Européia (UE). Ontem, o porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores, Mark Regev, afirmou que o documento britânico é "um passo para o passado" e se aprovado, pode mudar "o envolvimento europeu em Israel".
O ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom disse, questionado sobre o assunto, que "Jerusalém sempre será a capital de Israel".
Parte da cidade --Jerusalém Oriental-- é reivindicada pelos palestinos como capital de seu futuro Estado. Israel é contra a divisão da área.
O documento divulgado pelo "Guardian" destaca que o objetivo os israelenses é impedir que a cidade seja a capital palestina, em particular mediante a extensão da colonização judaica.
Violação
"As atividades israelenses em Jerusalém violam suas obrigações ligadas ao plano de paz elaborado pelo Quarteto e à lei internacional", continua o documento.
O plano de paz prevê a criação de um Estado palestino junto a Israel.
Segundo o memorando, a barreira de segurança que é construída por Israel está destinada a expropriar terras árabes dentro e em torno de Jerusalém.
"Essa anexação de terras palestinas será irreversível (...) Quando a barreira estiver terminada, Israel vai controlar todos os acessos a Jerusalém Oriental, que ficará isolada de Belém e Ramallah, assim como do resto da Cisjordânia", acrescenta o documento citado pelo jornal.
O "Guardian" indica que os responsáveis pela diplomacia européia paralisaram as discussões sobre o tema, até o próximo mês, pressionados pela Itália que, de acordo com fontes do jornal britânico, Israel considera sua aliada mais forte dentro do bloco.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre Jerusalém Oriental
Relatório britânico sobre Israel pode provocar crise, diz jornal
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Um relatório confidencial, elaborado pelo Ministério britânico das Relações Exteriores, e divulgado na semana passada pelo jornal "The Guardian", e que afirma que Israel viola as diretrizes do plano de paz elaborado pelo Quarteto (ONU, Rússia, EUA e União Européia) ao querer anexar Jerusalém Oriental, pode provocar uma crise entre países europeus e autoridades israelenses.
Uma fonte do governo israelense, citada em uma reportagem do jornal "Jerusalem Post" deste domingo, afirma que o documento afeta as relações do país com a União Européia (UE). Ontem, o porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores, Mark Regev, afirmou que o documento britânico é "um passo para o passado" e se aprovado, pode mudar "o envolvimento europeu em Israel".
O ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom disse, questionado sobre o assunto, que "Jerusalém sempre será a capital de Israel".
Parte da cidade --Jerusalém Oriental-- é reivindicada pelos palestinos como capital de seu futuro Estado. Israel é contra a divisão da área.
O documento divulgado pelo "Guardian" destaca que o objetivo os israelenses é impedir que a cidade seja a capital palestina, em particular mediante a extensão da colonização judaica.
Violação
"As atividades israelenses em Jerusalém violam suas obrigações ligadas ao plano de paz elaborado pelo Quarteto e à lei internacional", continua o documento.
O plano de paz prevê a criação de um Estado palestino junto a Israel.
Segundo o memorando, a barreira de segurança que é construída por Israel está destinada a expropriar terras árabes dentro e em torno de Jerusalém.
"Essa anexação de terras palestinas será irreversível (...) Quando a barreira estiver terminada, Israel vai controlar todos os acessos a Jerusalém Oriental, que ficará isolada de Belém e Ramallah, assim como do resto da Cisjordânia", acrescenta o documento citado pelo jornal.
O "Guardian" indica que os responsáveis pela diplomacia européia paralisaram as discussões sobre o tema, até o próximo mês, pressionados pela Itália que, de acordo com fontes do jornal britânico, Israel considera sua aliada mais forte dentro do bloco.
Com agências internacionais
Especial
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