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27/11/2005 - 15h58

Tchetchênia encerra eleições legislativas com 60% de participação

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da Efe, em Grosny

Autoridades tchetchenas validaram neste domingo as primeiras eleições legislativas realizadas desde 1997 no país, quando a Tchetchênia se tornou independente da Rússia, e também as primeiras desde que esta república foi reconquistada pelos russos.

Os 420 colégios eleitorais da Tchetchênia fecharam neste domingo na hora prevista após o dia de votação das eleições legislativas. De acordo com dados preliminares anunciados pela Comissão Eleitoral da Tchetchênia, participou do pleito de 60% a 70% do eleitorado, estimado em 596.691 pessoas, incluindo quase 35 mil militares russos na república.

A Comissão Eleitoral não recebeu nenhuma queixa sobre o andamento da votação e também não detectou incidentes, disseram seus porta-vozes.

O Parlamento da Tchetchênia será bicameral. O Conselho da República, ou Câmara Alta, será integrado por 18 deputados, enquanto a Assembléia Popular, ou Câmara Baixa, terá 40.

No total, as 58 cadeiras foram disputadas por 344 candidatos que eram representados por distritos majoritários ou em listas das filiais locais de oito partidos políticos da Rússia.

O pleito contou com a presença de mais de mil observadores russos, assim como da Liga de Países Árabes, da Conferência Islâmica e da pós-soviética Comunidade de Estados Independentes

Partidos

Além do governista Rússia Unida, considerado favorito, participam das eleições o Partido Comunista da Rússia, os nacionalistas russos de Rodina (Pátria) e o Partido Liberal Democrático, os liberais da União de Forças de Direita e Yabloko, assim como outras forças políticas.

Para autoridades russas e tchetchenas, as eleições legislativas deste domingo põem um ponto final ao "processo de ajuste político" na Tchetchênia. Membros dos grupos rebeldes tchetchenos dizem, no entanto, que o pleito é "mais uma farsa do regime de ocupação".

O site dos separatistas Tchetchenpress ressalta que o eleitorado oficial continua sendo de 596.691 pessoas desde 1º de julho passado, como se "neste período nenhuma pessoa tenha morrido ou completado 18 anos".

A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) destacou nas vésperas das eleições o "clima de terror e impunidade" que se vive na Tchetchênia e que, segundo sua opinião, condiciona estas eleições parlamentares.

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