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30/11/2005
-
14h12
da Folha Online
Em um discurso realizado nesta quarta-feira na Academia Naval dos Estados Unidos, em Annapolis (Estado de Maryland), o presidente americano, George W. Bush, voltou a afirmar que os soldados americanos ficarão no Iraque até completarem a missão de "combater os terroristas". "Vamos ficar o quanto for necessário", disse.
Com o discurso, Bush tenta contornar as críticas cada vez mais contundentes sobre a Guerra do Iraque, iniciada em 2003, e agravada pelo número de soldados americanos que já morreram no país, mais de 2.100, e pelas freqüentes ações de rebeldes iraquianos, que provocaram a morte de milhares de civis.
Ontem, Bush falou durante um discurso em El Paso (Texas) que que não sai do Iraque antes de "alcançar a vitória".
"Enquanto combatemos o inimigo no Iraque, todo o homem e mulher que voluntariamente defende a nossa nação é digno de um compromisso sólido com a missão e a estratégia de vencer", disse o presidente em Annapolis.
Poucas horas antes de Bush realizar o discurso nesta quarta-feira, a Casa Branca divulgou um documento de 38 páginas denominado "Estratégia Nacional para a Vitória no Iraque". Entre outras coisas, o relatório delineia a estratégia de "vitória" contra os insurgentes em território iraquiano. O plano de ação é classificado como "claro" e diz que os EUA vão ajudar os iraquianos a construir um novo Iraque, com um governo constitucional e representativo, que respeita os direitos civis.
O documento da Casa Branca também diz "não ser realista" esperar o "desenvolvimento pleno da democracia" no Iraque, e a habilidade de "derrotar os inimigos", somente após três anos da queda de Saddam Hussein.
Paciência
Apesar do otimismo do presidente em dizer que as forças de segurança do Iraque vão conseguir controlar o país, ele pediu "tempo e paciência" para que soldados e policiais sejam devidamente treinados.
Bush rejeitou as críticas de políticos democratas que exigem uma retirada imediata do Iraque, dizendo que marcar uma data de saída dos soldados americanos do país é "mandar uma mensagem pelo mundo dizendo que a América é fraca", e um sinal para os inimigos que a "América vai correr e abandonar seus amigos".
Alguns críticos dizem que as forças de segurança iraquianas não são "tão dependentes" quanto o governo americano diz acreditar, e dizem que em várias áreas do país já é possível manter o controle da violência.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre soldados americanos no Iraque
"Vamos ficar no Iraque enquanto for necessário", diz Bush
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Em um discurso realizado nesta quarta-feira na Academia Naval dos Estados Unidos, em Annapolis (Estado de Maryland), o presidente americano, George W. Bush, voltou a afirmar que os soldados americanos ficarão no Iraque até completarem a missão de "combater os terroristas". "Vamos ficar o quanto for necessário", disse.
Reuters |
Bush reafirma nesta quarta-feira que EUA vão ficar no Iraque e se nega a dar data de saída |
Com o discurso, Bush tenta contornar as críticas cada vez mais contundentes sobre a Guerra do Iraque, iniciada em 2003, e agravada pelo número de soldados americanos que já morreram no país, mais de 2.100, e pelas freqüentes ações de rebeldes iraquianos, que provocaram a morte de milhares de civis.
Ontem, Bush falou durante um discurso em El Paso (Texas) que que não sai do Iraque antes de "alcançar a vitória".
"Enquanto combatemos o inimigo no Iraque, todo o homem e mulher que voluntariamente defende a nossa nação é digno de um compromisso sólido com a missão e a estratégia de vencer", disse o presidente em Annapolis.
Poucas horas antes de Bush realizar o discurso nesta quarta-feira, a Casa Branca divulgou um documento de 38 páginas denominado "Estratégia Nacional para a Vitória no Iraque". Entre outras coisas, o relatório delineia a estratégia de "vitória" contra os insurgentes em território iraquiano. O plano de ação é classificado como "claro" e diz que os EUA vão ajudar os iraquianos a construir um novo Iraque, com um governo constitucional e representativo, que respeita os direitos civis.
O documento da Casa Branca também diz "não ser realista" esperar o "desenvolvimento pleno da democracia" no Iraque, e a habilidade de "derrotar os inimigos", somente após três anos da queda de Saddam Hussein.
Paciência
Apesar do otimismo do presidente em dizer que as forças de segurança do Iraque vão conseguir controlar o país, ele pediu "tempo e paciência" para que soldados e policiais sejam devidamente treinados.
Bush rejeitou as críticas de políticos democratas que exigem uma retirada imediata do Iraque, dizendo que marcar uma data de saída dos soldados americanos do país é "mandar uma mensagem pelo mundo dizendo que a América é fraca", e um sinal para os inimigos que a "América vai correr e abandonar seus amigos".
Alguns críticos dizem que as forças de segurança iraquianas não são "tão dependentes" quanto o governo americano diz acreditar, e dizem que em várias áreas do país já é possível manter o controle da violência.
Com agências internacionais
Especial
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