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30/11/2005
-
17h36
EMILIA BERTOLLI
da Folha Online
A Zâmbia suspendeu as operações da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o país até que as investigações sobre as suspeitas de práticas de satanismo e abuso sexual de menores por membros da igreja sejam concluídas, informou o site do jornal "Times of Zambia" nesta quarta-feira, citando como fonte o secretário permanente de Assuntos Internos do país, Peter Mumba.
A advogada da Igreja Universal do Reino de Deus Iraci Hirota disse nesta quarta-feira à Folha Online que as informações são "inverídicas".
Hirota também negou envolvimento da igreja com satanismo, assim como "com práticas relativas a esse tipo de seita", alegando que o procedimento da instituição é baseado na Bíblia.
Autoridades também cancelaram o alvará de funcionamento e o registro da ONG da Igreja Universal no país, denominada Agência UNI, localizada na cidade de Misisi [próximo a Lusaka], informa o site zambiano.
Esta não foi a primeira punição aplicada à Igreja Universal pela Zâmbia. Em 1998, o então ministro das Relações Interiores, Peter Machungwa, suspendeu as atividades da igreja alegando que a instituição funcionava fora das determinações da lei do país. A igreja contestou o banimento na Suprema Corte, e reverteu a ordem do ministro.
Depredação
O "Times of Zambia" também informa que dezenas de pessoas quebraram janelas de um prédio da Igreja Universal na capital da Zâmbia, Lusaka, no sábado (26), após denúncias de duas pessoas que disseram ter participado de um ritual na igreja. Segundo as declarações das supostas vítimas, ambas foram forçadas a tirar a roupa para que seus corpos fossem pintados.
O grupo que atacou a igreja também apedrejou um cinema que estava sendo usado pela Igreja Universal para a realização de cultos. Um outro templo, em Kanyama, foi completamente destruído pelos manifestantes, informa o site zambiano.
Mumba interditou a igreja no país, segundo o "Times of Zambia" para "facilitar as investigações", e disse que "ninguém tem permissão de entrar em prédios da igreja". Segundo ele, a construção de um novo templo --em um local não-especificado pelo site zambiano-- "deve ser interrompida imediatamente".
Muba também disse, segundo o site, que as pessoas que desrespeitarem as ordens "devem estar prontas para enfrentar as conseqüências".
O secretário afirmou que a polícia vai divulgar os resultados das investigações assim que forem encerradas, acrescentado que a "Zâmbia é um país cristão e, por isso, aqueles que quiserem manifestar sua fé devem ir a templos que estejam de acordo com as normas e leis do país".
Segundo o "Times of Zambia", a Igreja Universal chegou ao país em 1995, e foi aberta por uma pessoa denominada "pastor Paul" que, tempos depois, teria voltado ao Brasil e deixado a organização nas mãos de dois outros pastores [que não tiveram suas nacionalidades divulgadas]: Jammiya Clavel e Carlos Barcelos --que teria sido ajudados por um pastor zambiano conhecido como Moses Sabuni.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Igreja Universal
Zâmbia suspende Igreja Universal por suspeita de satanismo, diz jornal
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da Folha Online
A Zâmbia suspendeu as operações da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o país até que as investigações sobre as suspeitas de práticas de satanismo e abuso sexual de menores por membros da igreja sejam concluídas, informou o site do jornal "Times of Zambia" nesta quarta-feira, citando como fonte o secretário permanente de Assuntos Internos do país, Peter Mumba.
A advogada da Igreja Universal do Reino de Deus Iraci Hirota disse nesta quarta-feira à Folha Online que as informações são "inverídicas".
Hirota também negou envolvimento da igreja com satanismo, assim como "com práticas relativas a esse tipo de seita", alegando que o procedimento da instituição é baseado na Bíblia.
Autoridades também cancelaram o alvará de funcionamento e o registro da ONG da Igreja Universal no país, denominada Agência UNI, localizada na cidade de Misisi [próximo a Lusaka], informa o site zambiano.
Esta não foi a primeira punição aplicada à Igreja Universal pela Zâmbia. Em 1998, o então ministro das Relações Interiores, Peter Machungwa, suspendeu as atividades da igreja alegando que a instituição funcionava fora das determinações da lei do país. A igreja contestou o banimento na Suprema Corte, e reverteu a ordem do ministro.
Depredação
O "Times of Zambia" também informa que dezenas de pessoas quebraram janelas de um prédio da Igreja Universal na capital da Zâmbia, Lusaka, no sábado (26), após denúncias de duas pessoas que disseram ter participado de um ritual na igreja. Segundo as declarações das supostas vítimas, ambas foram forçadas a tirar a roupa para que seus corpos fossem pintados.
O grupo que atacou a igreja também apedrejou um cinema que estava sendo usado pela Igreja Universal para a realização de cultos. Um outro templo, em Kanyama, foi completamente destruído pelos manifestantes, informa o site zambiano.
Mumba interditou a igreja no país, segundo o "Times of Zambia" para "facilitar as investigações", e disse que "ninguém tem permissão de entrar em prédios da igreja". Segundo ele, a construção de um novo templo --em um local não-especificado pelo site zambiano-- "deve ser interrompida imediatamente".
Muba também disse, segundo o site, que as pessoas que desrespeitarem as ordens "devem estar prontas para enfrentar as conseqüências".
O secretário afirmou que a polícia vai divulgar os resultados das investigações assim que forem encerradas, acrescentado que a "Zâmbia é um país cristão e, por isso, aqueles que quiserem manifestar sua fé devem ir a templos que estejam de acordo com as normas e leis do país".
Segundo o "Times of Zambia", a Igreja Universal chegou ao país em 1995, e foi aberta por uma pessoa denominada "pastor Paul" que, tempos depois, teria voltado ao Brasil e deixado a organização nas mãos de dois outros pastores [que não tiveram suas nacionalidades divulgadas]: Jammiya Clavel e Carlos Barcelos --que teria sido ajudados por um pastor zambiano conhecido como Moses Sabuni.
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