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01/12/2005
-
09h09
da Folha Online
Uma pesquisa realizada pela rede de TV americana CNN, em parceria com o jornal "USA Today" e o Instituto Gallup, divulgada na noite desta quarta-feira, mostra que 55% dos americanos não acreditam que o presidente George W. Bush tenha um plano que vai garantir a "vitória" dos Estados Unidos contra os "terroristas" do Iraque.
Apesar da descrença dos americanos em relação a um possível plano de Bush para o Iraque, 59% afirmaram que os soldados só devem sair do país depois que alguns objetivos --como a estabilização das forças de segurança-- sejam alcançados.
A pesquisa foi realizada nesta quarta-feira, com 606 adultos maiores de 18 anos, de várias regiões dos Estados Unidos, logo depois do discurso realizado por Bush em Annapolis (Estado de Maryland), quando ele afirmou que os soldados americanos vão ficar no Iraque o tempo necessário para "combater os terroristas". Os resultados não refletem diretamente a opinião dos cidadãos americanos sobre a fala do presidente, já que apenas 10% sabiam o que Bush tinha dito.
Os resultados mostram, entretanto, a dura batalha que Bush deve enfrentar com a opinião pública: apenas 15% dos entrevistados consideram que a forma com que o presidente lida com a situação no Iraque é muito boa.
A margem de erro dessa pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
Divisão
A pesquisa também mostra que há uma divisão entre os americanos quando o assunto é o estabelecimento de uma democracia no Iraque. Um total de 47% dos entrevistados disseram que o país terá um governo democrático "que não será derrubado por terroristas ou colaboradores de Saddam Hussein", enquanto 49% afirmam que o país nunca ficará livre dos regimes ditatoriais.
Mas 54% dos entrevistados disseram acreditar que as forças de segurança serão capazes de defender o Iraque sem ajuda das tropas de coalizão, enquanto 44% disseram que isso nunca acontecerá.
Nas últimas semanas, o governo Bush foi pressionado pelo Congresso para demonstrar sinais de progresso no Iraque. Por isso, ontem a Casa Branca divulgou um documento denominado "Estratégia Nacional para a Vitória no Iraque", que delineia um plano de reestruturação política e militar do país árabe.
Segundo esse documento, o mais detalhado já publicado, os progressos no Iraque deveriam permitir reduzir a presença militar em 2006. No entanto, não foi dada qualquer garantia ou uma data para a retirada total.
Cerca de 160 mil militares americanos estão no Iraque, a poucos dias das eleições legislativas do próximo dia 15. Desde a invasão de março de 2003, cerca de 2.100 americanos morreram, a maioria na insurreição que se seguiu a partir de maio daquele ano, ao fim das "principais operações de combate".
Segundo o jornal americano "The New York Times" publicado nesta quarta-feira, os militares devem pedir US$ 3,9 bilhões suplementares para o próximo ano para treinar e equipar os iraquianos e construir novas delegacias. Esse valor se acrescentaria aos US$ 10,6 bilhões já desbloqueados pelo Congresso para este projeto.
Com "USA Today" e CNN
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Apesar da descrença dos americanos em relação a um possível plano de Bush para o Iraque, 59% afirmaram que os soldados só devem sair do país depois que alguns objetivos --como a estabilização das forças de segurança-- sejam alcançados.
A pesquisa foi realizada nesta quarta-feira, com 606 adultos maiores de 18 anos, de várias regiões dos Estados Unidos, logo depois do discurso realizado por Bush em Annapolis (Estado de Maryland), quando ele afirmou que os soldados americanos vão ficar no Iraque o tempo necessário para "combater os terroristas". Os resultados não refletem diretamente a opinião dos cidadãos americanos sobre a fala do presidente, já que apenas 10% sabiam o que Bush tinha dito.
Os resultados mostram, entretanto, a dura batalha que Bush deve enfrentar com a opinião pública: apenas 15% dos entrevistados consideram que a forma com que o presidente lida com a situação no Iraque é muito boa.
A margem de erro dessa pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
Divisão
A pesquisa também mostra que há uma divisão entre os americanos quando o assunto é o estabelecimento de uma democracia no Iraque. Um total de 47% dos entrevistados disseram que o país terá um governo democrático "que não será derrubado por terroristas ou colaboradores de Saddam Hussein", enquanto 49% afirmam que o país nunca ficará livre dos regimes ditatoriais.
Mas 54% dos entrevistados disseram acreditar que as forças de segurança serão capazes de defender o Iraque sem ajuda das tropas de coalizão, enquanto 44% disseram que isso nunca acontecerá.
Nas últimas semanas, o governo Bush foi pressionado pelo Congresso para demonstrar sinais de progresso no Iraque. Por isso, ontem a Casa Branca divulgou um documento denominado "Estratégia Nacional para a Vitória no Iraque", que delineia um plano de reestruturação política e militar do país árabe.
Segundo esse documento, o mais detalhado já publicado, os progressos no Iraque deveriam permitir reduzir a presença militar em 2006. No entanto, não foi dada qualquer garantia ou uma data para a retirada total.
Cerca de 160 mil militares americanos estão no Iraque, a poucos dias das eleições legislativas do próximo dia 15. Desde a invasão de março de 2003, cerca de 2.100 americanos morreram, a maioria na insurreição que se seguiu a partir de maio daquele ano, ao fim das "principais operações de combate".
Segundo o jornal americano "The New York Times" publicado nesta quarta-feira, os militares devem pedir US$ 3,9 bilhões suplementares para o próximo ano para treinar e equipar os iraquianos e construir novas delegacias. Esse valor se acrescentaria aos US$ 10,6 bilhões já desbloqueados pelo Congresso para este projeto.
Com "USA Today" e CNN
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