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03/12/2005 - 17h40

Ataque a bomba mata ao menos 19 soldados iraquianos

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da Folha Online

Um atentado a bomba em uma estrada ao norte de Bagdá matou 19 soldados iraquianos neste sábado, um dia após um ataque que deixou dez marines americanos mortos, no pior atentado contra forças dos EUA no Iraque em quatro meses.

A explosão que matou os soldados iraquianos aconteceu em um ponto próximo de Adhaim, 100 quilômetros ao norte de Bagdá, informaram autoridades iraquianas. Após a explosão, o comboio iraquiano foi alvejado por disparos de armas de pequeno porte, segundo as autoridades.

Nesta sexta-feira, uma emboscada matou dez marines do 8º Time de Combate Regimental em um ponto próximo da vila de Amiriyat, na região de Fallujah-- antigo bastião insurgente dominado pelas forças dos EUA em novembro de 2004.

O pior ataque contra o Exército dos EUA havia acontecido em 3 de agosto, quando 14 Marines morreram após a explosão de uma bomba que destruiu seu veículo, em um ponto próximo de Haditha, 225 km ao noroeste de Bagdá.

Vídeo

Neste sábado, a rede de TV Al Jazeera veiculou um vídeo supostamente realizado pelo grupo militante Exército Islâmico do Iraque, que mostra uma grande explosão contra tropas dos EUA na região de Fallujah, sem explicitar se as imagens são do ataque que matou os dez marines.

O vídeo mostra soldados andando por uma rua ao lado de um jipe militar Humvee quando uma enorme bola de fogo toma conta da imagem, fazendo com que iraquianos que estavam no local corressem em pânico.

Em outro vídeo exibido pela Al Jazeera, um grupo auto-intitulado "Mujahedeen de Tal Afar" reivindica a responsabilidade pela destruição de um veículo militar americano, em uma estrada ao norte de Bagdá. As imagens mostram a explosão de uma bomba que teria sido colocada debaixo do veículo. Segundo a rede Al Jazeera, a autenticidade das imagens não foi comprovada.

Eleições

O Exército americano reforçou as operações militares nas regiões árabes sunitas a oeste de Bagdá, para combater o fluxo de armas, munições e militantes estrangeiros que entram no Iraque por meio da fronteira síria e conter a ação insurgente.

Autoridades americanas esperam que as operações permitam que os sunitas possam votar nas eleições parlamentares --previstas para 15 de dezembro-- sem medo de represálias. Os EUA apontam o receio da população como maior causa do boicote sunita às eleições de janeiro de 2004.

Washington espera que uma grande participação sunita possa eleger um governo que conte com o apoio da facção-- que representa grande parte da insurgência-- e convença os rebeldes sunitas a abandonar as armas.

Com agências internacionais

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