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05/12/2005 - 10h55

Agressores seqüestram engenheiro francês na capital do Iraque

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da Folha Online

Homens não-identificados seqüestraram nesta segunda-feira o engenheiro francês Bernard Planche de sua casa na capital do Iraque, Bagdá. Segundo testemunhas, a vítima começou a gritar e os agressores armados bateram nele, até colocá-lo dentro de um carro e levarem-no embora.

Planche trabalha na construção de uma estação de tratamento de água em Rusafa, a leste de Bagdá. Ele é o 11º estrangeiro a ser seqüestrado no Iraque nos últimos dez dias. No final do mês passado, cinco iranianos --quatro homens e uma mulher-- foram seqüestrados e libertados nos dias subseqüentes. Mas quatro ativistas --um americano, um britânico e dois canadenses-- continuam nas mãos dos seqüestradores, assim como a arqueóloga alemã Susanne Osthoff.

De acordo com vizinhos que presenciaram o seqüestro, Planche foi levado por sete homens que trafegavam em dois veículos, no momento em que se preparava para sair ao trabalho de sua casa, localizada no distrito de Mansour, na parte leste de Bagdá.

Uma das testemunhas informou à agência de notícias Reuters que os homens bateram no francês, sem que nenhum dos vizinhos que viu a ação fosse ajudá-lo.

Na França, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Jean-Baptiste Mattei se negou a confirmar o seqüestro. "Estamos verificando com nossa embaixada em Bagdá e teremos mais detalhes nas próximas horas", afirmou.

Recompensa

Essa não é a primeira vez que um francês é seqüestrado no Iraque. Em 5 de janeiro último, a jornalista Florence Aubenas, 44, vinculada ao jornal "Liberátion" e seu guia iraquiano Hussein Hanun al Saad foram seqüestrados em Bagdá.

Após várias especulações sobre um possível pagamento de recompensa aos seqüestradores --o que foi negado veementemente pelo governo francês--, os dois foram libertados, mas passaram 157 dias em cativeiro no Iraque.

Outros dois jornalistas franceses, Georges Malbrunot e Christian Chesnot, seqüestrados em agosto de 2004, foram libertados quatro meses depois.

Centenas de civis --incluindo 200 estrangeiros-- já foram capturados no Iraque desde a queda do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, em 2003.

A maior parte dos reféns foi solta, mas ao menos 50 pessoas foram assassinadas por seus seqüestradores.

Com agências internacionais

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