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07/12/2005
-
07h43
da Efe, em Jerusalém
O líder do grupo extremista palestino Hamas na Cisjordânia, Hassan Youssef, preso em Israel, fez um pedido de consenso nesta quarta-feira, após o atentado de um suicida do grupo Jihad Islâmico em Netanya, Israel, matando cinco pessoas nesta segunda-feira.
Em declarações à rádio pública israelense, Youssef, candidato do Hamas para as eleições parlamentares palestinas de 25 de janeiro próximo, disse que "o período de calma" acertado há quase um ano pelas facções palestinas com o presidente [da Autoridade Nacional Palestina] Mahmoud Abbas se estende a todas elas, mesmo que o Jihad Islâmico não tenha aderido ao acordo.
Cerca de um mês depois que Abbas realizou um acordo de cessar-fogo com o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, houve uma série de diálogos para que os grupos extremistas palestinos participassem de uma trégua. Na época, o Jihad Islâmico foi contra a iniciativa.
O xeque palestino, um líder moderado do Hamas, ideologicamente ligado ao Jihad, disse à emissora que a ocupação israelense é responsável por esse atentado suicida, e não condenou o ato, ao contrário dos líderes da ANP.
Fontes da ANP informaram ontem da detenção de vários ativistas do Jihad Islâmico em Jenin, Belém e Nablus, na Cisjordânia.
O xeque Youssef exortou a Jihad (guerra santa) e as demais facções da resistência, assim como Israel, a preservar a calma e a respeitar o 'consenso nacional' palestino.
A escalada da violência este último fim de semana na faixa de Gaza, de onde os palestinos dispararam pelo menos seis de seus mísseis Qassam [de fabricação caseira] contra povoados israelenses em represália pela morte de dois palestinos, se agravou com o atentado suicida.
Em resposta ao ataque do Jihad, o Exército impedia hoje pelo segundo dia consecutivo a entrada de dezenas de milhares de operários palestinos da Cisjordânia e de Gaza a Israel, enquanto duas companhias militares e efetivos do corpo de pára-quedistas seguiam suas operações para "destruir a infra-estrutura terrorista" dessa organização islâmica em Tulkarem, Jenin e cidades vizinhas.
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre atentados em Netanya
Líder do Hamas na Cisjordânia pede consenso após atentado
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O líder do grupo extremista palestino Hamas na Cisjordânia, Hassan Youssef, preso em Israel, fez um pedido de consenso nesta quarta-feira, após o atentado de um suicida do grupo Jihad Islâmico em Netanya, Israel, matando cinco pessoas nesta segunda-feira.
Em declarações à rádio pública israelense, Youssef, candidato do Hamas para as eleições parlamentares palestinas de 25 de janeiro próximo, disse que "o período de calma" acertado há quase um ano pelas facções palestinas com o presidente [da Autoridade Nacional Palestina] Mahmoud Abbas se estende a todas elas, mesmo que o Jihad Islâmico não tenha aderido ao acordo.
Cerca de um mês depois que Abbas realizou um acordo de cessar-fogo com o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, houve uma série de diálogos para que os grupos extremistas palestinos participassem de uma trégua. Na época, o Jihad Islâmico foi contra a iniciativa.
O xeque palestino, um líder moderado do Hamas, ideologicamente ligado ao Jihad, disse à emissora que a ocupação israelense é responsável por esse atentado suicida, e não condenou o ato, ao contrário dos líderes da ANP.
Fontes da ANP informaram ontem da detenção de vários ativistas do Jihad Islâmico em Jenin, Belém e Nablus, na Cisjordânia.
O xeque Youssef exortou a Jihad (guerra santa) e as demais facções da resistência, assim como Israel, a preservar a calma e a respeitar o 'consenso nacional' palestino.
A escalada da violência este último fim de semana na faixa de Gaza, de onde os palestinos dispararam pelo menos seis de seus mísseis Qassam [de fabricação caseira] contra povoados israelenses em represália pela morte de dois palestinos, se agravou com o atentado suicida.
Em resposta ao ataque do Jihad, o Exército impedia hoje pelo segundo dia consecutivo a entrada de dezenas de milhares de operários palestinos da Cisjordânia e de Gaza a Israel, enquanto duas companhias militares e efetivos do corpo de pára-quedistas seguiam suas operações para "destruir a infra-estrutura terrorista" dessa organização islâmica em Tulkarem, Jenin e cidades vizinhas.
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