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08/12/2005
-
17h17
da Folha Online
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, expressou dúvidas sobre a ocorrência do Holocausto nesta quinta-feira e sugeriu que o Estado de Israel deveria ser "transferido" para a Europa.
"Alguns países europeus insistem em dizer que Hitler matou milhões de judeus inocentes em fornalhas a ponto de, se alguém provar o contrário, condenarem essa pessoa e a enviarem à cadeia", afirmou Ahmadinejad.
"Embora nós não aceitemos esta versão, caso ela seja verdade, nossa questão para os europeus é: o assassinato de judeus inocentes por Hitler é motivo para apoiar os invasores de Jerusalém?", questionou ainda o presidente iraniano.
Ahmadinejad disse ainda que "se os europeus são honestos a respeito de abrir mão de algumas Províncias na Europa -- como na Alemanha, na Áustria e em outros países-- os sionistas poderiam estabelecer seu Estado na Europa". "Vocês doam parte da Europa e nós apoiamos".
As declarações-- divulgadas pela agência oficial de notícias IRNA-- foram dadas durante uma coletiva de imprensa na Arábia Saudita. Em outubro último, Ahmadinejad afirmou que Israel deveria ser "riscado do mapa", declaração que foi duramente criticada pela comunidade internacional.
Segundo historiadores, seis milhões de judeus morreram durante o Holocausto.
Críticas
As declarações de Ahmadinejad causaram indignação em Israel e em Washington.
Raanan Gissin, porta-voz do premiê israelense, Ariel Sharon, afirmou em Tel Aviv que Ahmadinejad estava se referindo "ao consenso que existe em alguns setores do mundo árabe (...) de que os judeus não têm o direito de estabelecer um Estado democrático em sua terra ancestral."
"Só para lembrar a Ahmadinejad, nós estamos aqui muito antes dos ancestrais dele", afirmou Gissin. "Temos o direito de estar aqui, na terra onde viveram nossos antecessores. Graças a Deus, temos a capacidade de impedir que tal idéia se torne realidade."
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, afirmou que "as declarações aumentam a preocupação dos EUA em relação ao regime iraniano e mostram por que é tão importante impedir que tal regime desenvolva armas nucleares."
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Áustria rejeita declarações de Ahmadinejad sobre Israel
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Líder do Irã diz que Israel deveria ser "transferido" para a Europa
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O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, expressou dúvidas sobre a ocorrência do Holocausto nesta quinta-feira e sugeriu que o Estado de Israel deveria ser "transferido" para a Europa.
"Alguns países europeus insistem em dizer que Hitler matou milhões de judeus inocentes em fornalhas a ponto de, se alguém provar o contrário, condenarem essa pessoa e a enviarem à cadeia", afirmou Ahmadinejad.
"Embora nós não aceitemos esta versão, caso ela seja verdade, nossa questão para os europeus é: o assassinato de judeus inocentes por Hitler é motivo para apoiar os invasores de Jerusalém?", questionou ainda o presidente iraniano.
Ahmadinejad disse ainda que "se os europeus são honestos a respeito de abrir mão de algumas Províncias na Europa -- como na Alemanha, na Áustria e em outros países-- os sionistas poderiam estabelecer seu Estado na Europa". "Vocês doam parte da Europa e nós apoiamos".
As declarações-- divulgadas pela agência oficial de notícias IRNA-- foram dadas durante uma coletiva de imprensa na Arábia Saudita. Em outubro último, Ahmadinejad afirmou que Israel deveria ser "riscado do mapa", declaração que foi duramente criticada pela comunidade internacional.
Segundo historiadores, seis milhões de judeus morreram durante o Holocausto.
Críticas
As declarações de Ahmadinejad causaram indignação em Israel e em Washington.
Raanan Gissin, porta-voz do premiê israelense, Ariel Sharon, afirmou em Tel Aviv que Ahmadinejad estava se referindo "ao consenso que existe em alguns setores do mundo árabe (...) de que os judeus não têm o direito de estabelecer um Estado democrático em sua terra ancestral."
"Só para lembrar a Ahmadinejad, nós estamos aqui muito antes dos ancestrais dele", afirmou Gissin. "Temos o direito de estar aqui, na terra onde viveram nossos antecessores. Graças a Deus, temos a capacidade de impedir que tal idéia se torne realidade."
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, afirmou que "as declarações aumentam a preocupação dos EUA em relação ao regime iraniano e mostram por que é tão importante impedir que tal regime desenvolva armas nucleares."
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