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10/12/2005
-
11h39
da Efe, em Teerã
O Irã começou a construir um novo reator nuclear na província de Khuzestão, no sudoeste do país, anunciou hoje o chefe da Organização iraniana para Energia Atômica, Gholam Reza Aqazadeh.
O iraniano, citado pela agência de notícias Irna, afirmou que a nova central nuclear será utilizada para a produção de energia elétrica, e que "todos os seus componentes serão construídos na cidade Darkhoein, em Khuzestão, por especialistas iranianos".
Ele assegurou que seu país manterá os planos de enriquecer urânio apesar das pressões da comunidade internacional sobre Teerã em relação a suas atividades nucleares.
Aqazadeh reiterou que a nova central nuclear será utilizada para a produção de energia elétrica. Ele Explicou ainda que a construção do reator nuclear em Khuzestão durará sete anos. O projeto foi aprovado no domingo passado em reunião do Conselho de Ministros, liderada pelo presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad.
"A República Islâmica tem sem dúvida vontade de produzir combustível nuclear dentro do país", disse o mandatário iraniano, assegurando ainda que Teerã "não começou a enriquecer urânio na usina de Natanz".
A central de Natanz está capacitada para dar mais um passo no programa iraniano de enriquecimento de urânio, uma vez que o pó de urânio condensado é transformado em gás na usina de Isfahan.
"As questões suscitadas no que se refere à usina de Natanz têm objetivos políticos. Nós deveríamos ter a capacidade para o enriquecimento em futuras atividades nucleares", acrescentou.
Ahmadinejad disse também que "a operação de injeção de gás e o enriquecimento não serão retomados durante as negociações" com a Troika européia --França, Alemanha e Reino Unido.
As declarações de Aqazadeh ocorrem no momento em que aumentam as pressões internacionais sobre Teerã por suas atividades nucleares, que segundo os Estados Unidos e Israel têm fins militares, o que rejeitam os iranianos.
O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, o egípcio Mohamed El Baradei, exortou o Irã na sexta-feira a atuar com "transparência" no impasse nuclear e advertiu que a comunidade
Especial
Leia o que já foi publicado sobre questões nucleares do Irã
Teerã informa construção de novo reator nuclear
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O Irã começou a construir um novo reator nuclear na província de Khuzestão, no sudoeste do país, anunciou hoje o chefe da Organização iraniana para Energia Atômica, Gholam Reza Aqazadeh.
O iraniano, citado pela agência de notícias Irna, afirmou que a nova central nuclear será utilizada para a produção de energia elétrica, e que "todos os seus componentes serão construídos na cidade Darkhoein, em Khuzestão, por especialistas iranianos".
Ele assegurou que seu país manterá os planos de enriquecer urânio apesar das pressões da comunidade internacional sobre Teerã em relação a suas atividades nucleares.
Aqazadeh reiterou que a nova central nuclear será utilizada para a produção de energia elétrica. Ele Explicou ainda que a construção do reator nuclear em Khuzestão durará sete anos. O projeto foi aprovado no domingo passado em reunião do Conselho de Ministros, liderada pelo presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad.
"A República Islâmica tem sem dúvida vontade de produzir combustível nuclear dentro do país", disse o mandatário iraniano, assegurando ainda que Teerã "não começou a enriquecer urânio na usina de Natanz".
A central de Natanz está capacitada para dar mais um passo no programa iraniano de enriquecimento de urânio, uma vez que o pó de urânio condensado é transformado em gás na usina de Isfahan.
"As questões suscitadas no que se refere à usina de Natanz têm objetivos políticos. Nós deveríamos ter a capacidade para o enriquecimento em futuras atividades nucleares", acrescentou.
Ahmadinejad disse também que "a operação de injeção de gás e o enriquecimento não serão retomados durante as negociações" com a Troika européia --França, Alemanha e Reino Unido.
As declarações de Aqazadeh ocorrem no momento em que aumentam as pressões internacionais sobre Teerã por suas atividades nucleares, que segundo os Estados Unidos e Israel têm fins militares, o que rejeitam os iranianos.
O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, o egípcio Mohamed El Baradei, exortou o Irã na sexta-feira a atuar com "transparência" no impasse nuclear e advertiu que a comunidade
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