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13/12/2005 - 13h35

Justiça britânica condena homem que mentiu sobre mortes em maremoto

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da Folha Online

Um juiz britânico condenou nesta terça-feira um homem por fazer a polícia "perder tempo" ao dizer a autoridades que sua filha de 19 anos tinha morrido no maremoto que atingiu o sudeste da Ásia em 26 de dezembro passado, e que matou 280 mil pessoas na região.

Na verdade, as investigações da polícia revelaram que Philip Bosson, 39, nunca tivera uma filha, tampouco supostos parentes de sua ex-namorada [cujo nome não foi revelado pela polícia] teriam estado na Ásia quando o maremoto ocorreu.

Logo após a tragédia no sudeste da Ásia, Bosson disse à polícia que fora ao Sri Lanka depois de saber da morte de sua "filha" Kayleigh. Ele teria sido avisado da morte da suposta filha por sua ex-namorada. Bosson também disse ter perdido seu genro e dois netos, segundo informações de promotores da Corte de Magistrados de Plymouth, no sudeste da Inglaterra.

O homem ficará preso e tem direito à fiança, cujo valor não foi divulgado. Ele deve comparecer à corte em 11 de janeiro próximo para um novo julgamento.

Informações falsas

Ao condenar Bosson, o juiz Paul Farmer disse ter certeza que as informações sobre as mortes ocorridas no maremoto dadas pelo réu "eram falsas", mas ele admitiu que não conseguia explicar as razões que levaram o homem a mentir.

A polícia também diz que "centenas" de oficiais perderam tempo investigando o suposto desaparecimento de Kayleigh, e os departamentos de polícia de Devon e Cornwall gastaram, juntos, mais de US$ 10 mil no caso.

Com Associated Press

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