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13/12/2005
-
19h18
da Efe
A denúncia de fraude eleitoral feita pelo candidato socialista Evo Morales e o pedido das Forças Armadas aqueceu o clima do final da campanha eleitoral na Bolívia nesta terça-feira.
A menos de cinco dias do pleito presidencial, Héctor Arce, assessor do Movimento Ao Socialismo (MAS), partido de Morales, afirmou que no censo eleitoral, pessoas foram registradas várias vezes. "Existem até triplas inscrições, ou seja, uma mesma pessoa foi inscrita em duas mesas distintas", denunciou.
Arce ressaltou a gravidade da ocorrência, principalmente porque foi observada em Departamentos (Estados) com populações pequenas. Ele citou como exemplo a região amazônica de Pando, onde "uma quantidade reduzida de votos pode fazer diferença".
O assessor do MAS denunciou também "irregularidades" no registro do principal oponente de Morales nas eleições, o conservador Jorge Quiroga, que foi inscrito com o nome de pilha de Tuto, apelido pelo qual é conhecido popularmente e que aparecerá nas cédulas.
Segundo o grupo socialista, a inscrição de Quiroga com esse nome foi extemporânea. "Demonstra realmente que está sendo preparado um tipo de fraude", avaliou Héctor Arce.
Polêmica
As acusações de Morales foram feitas depois das polêmicas declarações do comandante-em-chefe das Forças Armadas, almirante Marco Antonio Justiniano, dando conta de que os partidos políticos que participam do pleito "devem respeitar a vontade da maioria".
Segundo a imprensa local, Justiniano disse, em um ato militar, que "é de se esperar que a opinião da maioria seja respeitada, embora seja relativa para a composição do futuro governo".
Segundo a Constituição boliviana, o vencedor do pleito --que será realizado apenas em um turno-- requer a maioria absoluta para ter acesso de forma direta ao cargo de presidente.
De acordo com a última pesquisa divulgada, Morales é o primeiro colocado na preferência do eleitorado, com 36% --seis pontos à frente de Quiroga. O empresário Samuel Medina aparece em terceiro, com 12%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições na Bolívia
Denúncias de fraude aquecem clima eleitoral na Bolívia
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A denúncia de fraude eleitoral feita pelo candidato socialista Evo Morales e o pedido das Forças Armadas aqueceu o clima do final da campanha eleitoral na Bolívia nesta terça-feira.
A menos de cinco dias do pleito presidencial, Héctor Arce, assessor do Movimento Ao Socialismo (MAS), partido de Morales, afirmou que no censo eleitoral, pessoas foram registradas várias vezes. "Existem até triplas inscrições, ou seja, uma mesma pessoa foi inscrita em duas mesas distintas", denunciou.
Arce ressaltou a gravidade da ocorrência, principalmente porque foi observada em Departamentos (Estados) com populações pequenas. Ele citou como exemplo a região amazônica de Pando, onde "uma quantidade reduzida de votos pode fazer diferença".
O assessor do MAS denunciou também "irregularidades" no registro do principal oponente de Morales nas eleições, o conservador Jorge Quiroga, que foi inscrito com o nome de pilha de Tuto, apelido pelo qual é conhecido popularmente e que aparecerá nas cédulas.
Segundo o grupo socialista, a inscrição de Quiroga com esse nome foi extemporânea. "Demonstra realmente que está sendo preparado um tipo de fraude", avaliou Héctor Arce.
Polêmica
As acusações de Morales foram feitas depois das polêmicas declarações do comandante-em-chefe das Forças Armadas, almirante Marco Antonio Justiniano, dando conta de que os partidos políticos que participam do pleito "devem respeitar a vontade da maioria".
Segundo a imprensa local, Justiniano disse, em um ato militar, que "é de se esperar que a opinião da maioria seja respeitada, embora seja relativa para a composição do futuro governo".
Segundo a Constituição boliviana, o vencedor do pleito --que será realizado apenas em um turno-- requer a maioria absoluta para ter acesso de forma direta ao cargo de presidente.
De acordo com a última pesquisa divulgada, Morales é o primeiro colocado na preferência do eleitorado, com 36% --seis pontos à frente de Quiroga. O empresário Samuel Medina aparece em terceiro, com 12%.
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