Publicidade
Publicidade
14/12/2005
-
08h33
da Folha Online
Milhares de pessoas saíram às ruas na capital do Líbano, Beirute, nesta quarta-feira, para acompanhar o funeral do deputado e jornalista libanês Gibran Tueni, conhecido por defender o fim da influência da Síria no país. Ele foi assassinado na explosão de um carro-bomba nesta segunda-feira em Beirute, que matou outras três pessoas.
Os Guerreiros pela Unidade e Liberdade em Al Sham --grupo extremista libanês desconhecido-- reivindicou a responsabilidade pelo atentado que matou Tueni, mas aliados políticos do parlamentar afirmam que a responsabilidade é do governo sírio.
Líderes da oposição libanesa --da qual Tueni fazia parte-- pediram para que os libaneses realizassem uma greve geral nesta quarta-feira, respeitada por bancos, estabelecimentos comerciais e escolas. Centenas de policiais e soldados libaneses estão posicionados na principal praça de Beirute, onde, em 14 de março passado --um mês após a morte do líder anti-Síria no Líbano, o ex-premiê Rafik Hariri-- Tueni fizera um discurso exigindo pela retirada do Exército sírio do país.
Militares sírios tinham sido enviados aos territórios libaneses para auxiliar no controle da guerra civil, que eclodira no país entre os anos de 1975 e 1991. Mesmo com o fim do conflito civil, a Síria se recusou a tirar seus soldados do Líbano, o que ocorreu apenas em abril deste ano, sob forte pressão internacional.
O assassinato de Hariri --que foi primeiro-ministro libanês de 1992 a 1998, e depois de 2000 a 2004-- provocou um agravamento da crise sírio-libanesa. Meses antes de ser morto, o líder havia abandonado o cargo, por discordar da forte influência exercida pela Síria no governo libanês.
A tensão entre os dois países levou à intervenção internacional, e à saída dos soldados sírios do Líbano após 29 anos.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a crise sírio-libanesa
Milhares fazem protesto anti-Síria em funeral de parlamentar no Líbano
Publicidade
Milhares de pessoas saíram às ruas na capital do Líbano, Beirute, nesta quarta-feira, para acompanhar o funeral do deputado e jornalista libanês Gibran Tueni, conhecido por defender o fim da influência da Síria no país. Ele foi assassinado na explosão de um carro-bomba nesta segunda-feira em Beirute, que matou outras três pessoas.
Hussein Malla/AP |
Milhares carregam caixão com o corpo do deputado Gibran Tueni |
Líderes da oposição libanesa --da qual Tueni fazia parte-- pediram para que os libaneses realizassem uma greve geral nesta quarta-feira, respeitada por bancos, estabelecimentos comerciais e escolas. Centenas de policiais e soldados libaneses estão posicionados na principal praça de Beirute, onde, em 14 de março passado --um mês após a morte do líder anti-Síria no Líbano, o ex-premiê Rafik Hariri-- Tueni fizera um discurso exigindo pela retirada do Exército sírio do país.
Militares sírios tinham sido enviados aos territórios libaneses para auxiliar no controle da guerra civil, que eclodira no país entre os anos de 1975 e 1991. Mesmo com o fim do conflito civil, a Síria se recusou a tirar seus soldados do Líbano, o que ocorreu apenas em abril deste ano, sob forte pressão internacional.
O assassinato de Hariri --que foi primeiro-ministro libanês de 1992 a 1998, e depois de 2000 a 2004-- provocou um agravamento da crise sírio-libanesa. Meses antes de ser morto, o líder havia abandonado o cargo, por discordar da forte influência exercida pela Síria no governo libanês.
A tensão entre os dois países levou à intervenção internacional, e à saída dos soldados sírios do Líbano após 29 anos.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice