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25/09/2000
-
19h13
da France Presse
em Lima (Peru)
O governo peruano aceitou a exigência da oposição e se comprometeu hoje a modificar o decreto sobre a renúncia do ex-assessor da Presidência, Vladimiro Montesinos.
O ministro da Justiça Alberto Bustamante disse, na saída da mesa de negociação promovida pela OEA (Organização dos Estados Americanos) para democratizar o país, que os pedidos da oposição e da sociedade civil foram acolhidos. "Nesta tarde, modificaremos o decreto supremo", afirmou o ministro.
Segundo o documento, divulgado hoje à tarde, o governo "decidiu aceitar a renúncia que apresenta o doutor Vladimiro Montesinos Torres ao cargo de assessor do SIN (Serviço de Inteligência Nacional), a partir de 14 de setembro, com reconhecimento aos importantes serviços prestados à Nação".
O documento acrescenta ainda que, "durante o exercício de suas funções, o ex-assessor participou de maneira significativa do êxito da luta contra o terrorismo e narcotráfico".
Também ressalta que "Montesinos interveio no acordo de paz, firmado entre o Equador e o Peru, assim como nas medidas de prevenção adotadas em matéria de segurança regional e no âmbito da segurança dos cidadãos".
A oposição, entretanto, recusou e expressou sua mais profunda indignação com a resolução. O deputado da oposição Jorge del Castillo assinalou que o decreto "ressalta, de uma forma insólita, os supostos êxitos de seu trabalho, mas não menciona as razões gravíssimas que obrigaram o presidente Alberto Fujimori a convocar novas eleições".
Castillo lembrou que a atual crise política que sacode o país começou quando a oposição mostrou um vídeo, onde Montesinos entrega dinheiro de um suposto suborno a um deputado da oposição, que depois se bandeou para o governo.
"Vemos com assombro como o governo facilitou as condições para dar a Montesinos um asilo que não correspondia a seu caso, porque ele não é um perseguido político. Também não se pode alegar que o Poder Judiciário o persiga, já que ele manipulou esse poder", afirmou o deputado.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
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Governo peruano aceita modificar decreto sobre renúncia de Montesinos
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O governo peruano aceitou a exigência da oposição e se comprometeu hoje a modificar o decreto sobre a renúncia do ex-assessor da Presidência, Vladimiro Montesinos.
O ministro da Justiça Alberto Bustamante disse, na saída da mesa de negociação promovida pela OEA (Organização dos Estados Americanos) para democratizar o país, que os pedidos da oposição e da sociedade civil foram acolhidos. "Nesta tarde, modificaremos o decreto supremo", afirmou o ministro.
Segundo o documento, divulgado hoje à tarde, o governo "decidiu aceitar a renúncia que apresenta o doutor Vladimiro Montesinos Torres ao cargo de assessor do SIN (Serviço de Inteligência Nacional), a partir de 14 de setembro, com reconhecimento aos importantes serviços prestados à Nação".
O documento acrescenta ainda que, "durante o exercício de suas funções, o ex-assessor participou de maneira significativa do êxito da luta contra o terrorismo e narcotráfico".
Também ressalta que "Montesinos interveio no acordo de paz, firmado entre o Equador e o Peru, assim como nas medidas de prevenção adotadas em matéria de segurança regional e no âmbito da segurança dos cidadãos".
A oposição, entretanto, recusou e expressou sua mais profunda indignação com a resolução. O deputado da oposição Jorge del Castillo assinalou que o decreto "ressalta, de uma forma insólita, os supostos êxitos de seu trabalho, mas não menciona as razões gravíssimas que obrigaram o presidente Alberto Fujimori a convocar novas eleições".
Castillo lembrou que a atual crise política que sacode o país começou quando a oposição mostrou um vídeo, onde Montesinos entrega dinheiro de um suposto suborno a um deputado da oposição, que depois se bandeou para o governo.
"Vemos com assombro como o governo facilitou as condições para dar a Montesinos um asilo que não correspondia a seu caso, porque ele não é um perseguido político. Também não se pode alegar que o Poder Judiciário o persiga, já que ele manipulou esse poder", afirmou o deputado.
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