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15/12/2005
-
22h03
da Efe
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, mostrou satisfação com o desenvolvimento das eleições realizadas nesta quinta-feira no Iraque, das quais pode depender o apoio do povo americano ao conflito no país.
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, afirmou que Bush acompanhou muito de perto a votação --que, em linhas gerais, ocorreu de forma pacífica. A participação dos eleitores foi grande --mais de 10 milhões foram às urnas.
O presidente Bush --que recebeu no salão oval um grupo de iraquianos expatriados que votou nos centros eleitorais espalhados pelos EUA-- disse que a votação de hoje foi "um importante marco" no estabelecimento de uma democracia aliada dos EUA no Oriente Médio.
"Temos certeza de que a participação foi importante, e que a violência diminuiu", ressaltou o presidente, acrescentando que "há muita alegria".
"Trata-se de um passo adiante para alcançar nosso objetivo, que é criar um Iraque democrático, um país capaz de se sustentar e de se defender, um país que será um aliado na guerra contra o terrorismo e que estabelecerá um poderoso exemplo para outros na região, como Síria ou Líbano, por exemplo", disse Bush.
Avanço
McClellan disse que se trata de "um dia histórico para o povo iraquiano, o Oriente Médio e o mundo, e é um dia histórico para o avanço da liberdade".
"O povo iraquiano está mostrando ao mundo que pessoas de todo tipo querem poder escolher seus líderes e viver em liberdade, e nos anima o que parece ser uma alta participação em todo o Iraque", acrescentou o porta-voz.
O apoio dos americanos à guerra no Iraque parece depender do sucesso dessas eleições. O apoio ao conflito diminuiu gradualmente nos últimos meses, especialmente depois de superada a marca dos 2 mil soldados americanos mortos em território iraquiano.
Em pesquisa divulgada essa semana pelo jornal USA Today e pela rede de televisão CNN, 55% dos americanos acham que os EUA não conseguirão estabelecer uma democracia estável no Iraque.
Discursos
Nas últimas duas semanas, Bush fez uma série de quatro discursos para defender sua estratégia no país árabe, com o objetivo de resistir à diminuição do apoio dos americanos ao conflito.
Em seu último discurso --na quarta-feira, em Washington--, Bush pediu paciência e lembrou que será necessário tempo para a apuração dos votos e a formação de um governo no Iraque, o que, a julgar pelas eleições para um Executivo provisório em janeiro passado, pode levar meses.
"Continuaremos apoiando o povo iraquiano e ajudando na medida em que se estabelece esse governo, e colaboraremos com eles para avançar tão rápido quanto for possível para que isso aconteça", disse McClellan, lembrando que são necessários dois terços da Assembléia iraquiana para nomear o Conselho Presidencial.
O porta-voz lembrou que há muitos desafios pela frente, e dias difíceis estão por vir.
Retirada
A estratégia de Washington prevê o estabelecimento de um governo sólido em Bagdá, o que permitirá acelerar a formação das forças de segurança iraquianas, que gradualmente assumiriam a luta contra os rebeldes.
Os Estados Unidos poderiam então começar a retirada de seus 158 mil soldados do Iraque.
Vários legisladores democratas pediram o estabelecimento de um calendário para a saída das tropas, mas a Casa Branca rejeita a proposta por considerar que isso incentivaria os rebeldes.
Especial
Leia cobertura completa sobre as eleições parlamentares no Iraque
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Bush diz que eleições no Iraque foram um "marco"
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, mostrou satisfação com o desenvolvimento das eleições realizadas nesta quinta-feira no Iraque, das quais pode depender o apoio do povo americano ao conflito no país.
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, afirmou que Bush acompanhou muito de perto a votação --que, em linhas gerais, ocorreu de forma pacífica. A participação dos eleitores foi grande --mais de 10 milhões foram às urnas.
O presidente Bush --que recebeu no salão oval um grupo de iraquianos expatriados que votou nos centros eleitorais espalhados pelos EUA-- disse que a votação de hoje foi "um importante marco" no estabelecimento de uma democracia aliada dos EUA no Oriente Médio.
"Temos certeza de que a participação foi importante, e que a violência diminuiu", ressaltou o presidente, acrescentando que "há muita alegria".
"Trata-se de um passo adiante para alcançar nosso objetivo, que é criar um Iraque democrático, um país capaz de se sustentar e de se defender, um país que será um aliado na guerra contra o terrorismo e que estabelecerá um poderoso exemplo para outros na região, como Síria ou Líbano, por exemplo", disse Bush.
Avanço
McClellan disse que se trata de "um dia histórico para o povo iraquiano, o Oriente Médio e o mundo, e é um dia histórico para o avanço da liberdade".
"O povo iraquiano está mostrando ao mundo que pessoas de todo tipo querem poder escolher seus líderes e viver em liberdade, e nos anima o que parece ser uma alta participação em todo o Iraque", acrescentou o porta-voz.
O apoio dos americanos à guerra no Iraque parece depender do sucesso dessas eleições. O apoio ao conflito diminuiu gradualmente nos últimos meses, especialmente depois de superada a marca dos 2 mil soldados americanos mortos em território iraquiano.
Em pesquisa divulgada essa semana pelo jornal USA Today e pela rede de televisão CNN, 55% dos americanos acham que os EUA não conseguirão estabelecer uma democracia estável no Iraque.
Discursos
Nas últimas duas semanas, Bush fez uma série de quatro discursos para defender sua estratégia no país árabe, com o objetivo de resistir à diminuição do apoio dos americanos ao conflito.
Em seu último discurso --na quarta-feira, em Washington--, Bush pediu paciência e lembrou que será necessário tempo para a apuração dos votos e a formação de um governo no Iraque, o que, a julgar pelas eleições para um Executivo provisório em janeiro passado, pode levar meses.
"Continuaremos apoiando o povo iraquiano e ajudando na medida em que se estabelece esse governo, e colaboraremos com eles para avançar tão rápido quanto for possível para que isso aconteça", disse McClellan, lembrando que são necessários dois terços da Assembléia iraquiana para nomear o Conselho Presidencial.
O porta-voz lembrou que há muitos desafios pela frente, e dias difíceis estão por vir.
Retirada
A estratégia de Washington prevê o estabelecimento de um governo sólido em Bagdá, o que permitirá acelerar a formação das forças de segurança iraquianas, que gradualmente assumiriam a luta contra os rebeldes.
Os Estados Unidos poderiam então começar a retirada de seus 158 mil soldados do Iraque.
Vários legisladores democratas pediram o estabelecimento de um calendário para a saída das tropas, mas a Casa Branca rejeita a proposta por considerar que isso incentivaria os rebeldes.
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