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16/12/2005
-
14h50
da Ansa, em Havana
O grupo terrorista de esquerda ELN (Exército de Libertação Nacional) "aposta" na vitória do candidato presidencial boliviano Evo Morales, disse em Havana (Cuba) o chefe do ELN, Antonio García, onde lidera um diálogo de paz com Bogotá (Colômbia).
"Apostamos em Evo", afirmou García a jornalistas, quando questionado sobre as eleições bolivianas que neste domingo podem consagrar pela primeira vez na nação andina a vitória de um candidato socialista, de origem camponesa e indígena.
Morales, que lidera as pesquisas, esteve em diversas oportunidades em Cuba para participar em fóruns político-sociais e se reunir com o presidente Fidel Castro.
Segundo o comandante do ELN, "o que está acontecendo na Bolívia é o nascimento de uma alternativa política e social originada em uma crise que foi produzida pelo neoliberalismo".
Essa crise social, disse, "esgotou os modelos dos partidos burgueses" e ao não ter possibilidade de mudança pelos partidos tradicionais surgem iniciativas do campo popular "que vão deixando para trás o monopólio dos governos e o poder nestes países".
García irá liderar as negociações preliminares de paz com o Comissionado de Paz do governo do presidente Álvaro Uribe, Carlos Restrepo, que acontecerão sob a observação de diplomatas da Espanha, Suíça e Noruega, inicialmente até 22 de dezembro.
As conversações que busca abrir uma agenda de diálogo são as primeiras formais entre a guerrilha do ELN --a segunda depois das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)-- e o governo de Uribe, que brigará por sua reeleição no próximo ano.
O Prêmio Nobel de Literatura colombiano, Gabriel García Márquez, participará esta tarde da cerimônia de início para as conversações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições na Bolívia
"Apostamos em Evo", diz chefe do ELN colombiano
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O grupo terrorista de esquerda ELN (Exército de Libertação Nacional) "aposta" na vitória do candidato presidencial boliviano Evo Morales, disse em Havana (Cuba) o chefe do ELN, Antonio García, onde lidera um diálogo de paz com Bogotá (Colômbia).
"Apostamos em Evo", afirmou García a jornalistas, quando questionado sobre as eleições bolivianas que neste domingo podem consagrar pela primeira vez na nação andina a vitória de um candidato socialista, de origem camponesa e indígena.
Morales, que lidera as pesquisas, esteve em diversas oportunidades em Cuba para participar em fóruns político-sociais e se reunir com o presidente Fidel Castro.
Segundo o comandante do ELN, "o que está acontecendo na Bolívia é o nascimento de uma alternativa política e social originada em uma crise que foi produzida pelo neoliberalismo".
Essa crise social, disse, "esgotou os modelos dos partidos burgueses" e ao não ter possibilidade de mudança pelos partidos tradicionais surgem iniciativas do campo popular "que vão deixando para trás o monopólio dos governos e o poder nestes países".
García irá liderar as negociações preliminares de paz com o Comissionado de Paz do governo do presidente Álvaro Uribe, Carlos Restrepo, que acontecerão sob a observação de diplomatas da Espanha, Suíça e Noruega, inicialmente até 22 de dezembro.
As conversações que busca abrir uma agenda de diálogo são as primeiras formais entre a guerrilha do ELN --a segunda depois das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)-- e o governo de Uribe, que brigará por sua reeleição no próximo ano.
O Prêmio Nobel de Literatura colombiano, Gabriel García Márquez, participará esta tarde da cerimônia de início para as conversações.
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