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18/12/2005
-
10h14
da Folha Online
As eleições gerais na Bolívia para a escolha do presidente e dos legisladores do país, começaram neste domingo, pouco antes das 8h (10h em Brasília).
Os bolivianos devem escolher hoje o sucessor do presidente Eduardo Rodríguez. A eleição conta com oito candidatos, mas o destaque fica por conta da disputa entre o líder cocaleiro Evo Morales, 46, do Movimento ao Socialismo (MAS) e o ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), do recém-criado Podemos, de direita.
Cerca de 3,6 milhões de bolivianos devem participar do pleito para a escolha do novo presidente e dos 157 membros do Congresso --sendo 27 senadores e 130 deputados--, além dos governadores dos nove departamentos [Estados] do país.
O líder cocaleiro Evo Morales é o favorito para a eleição presidencial de hoje. Em uma pesquisa de intenções de voto realizada na última semana da campanha eleitoral, Morales aparecia com 34,2% das intenções de voto. Em uma outra, com 36%. Quiroga aparecia em ambas com 29,2% e 28% respectivamente.
A possibilidade de um resultado difícil e de instabilidade está no horizonte: se nenhum dos dois candidatos obtiver a maioria simples dos votos, o Congresso decidirá quem será o presidente. Neste caso, a vantagem é de Quiroga, que deve contar com mais apoio entre os legisladores que serão eleitos hoje.
No ato de abertura, na CNE (Corte Nacional Eleitoral), o presidente Eduardo Rodríguez pediu ao povo boliviano que dê um exemplo digno que os faça sentir orgulho de sua livre decisão no pleito. "Estamos sob os olhos do mundo, demos um exemplo digno, em casa e para fora, que nos faça sentir orgulhosos de nossa livre decisão", afirmou.
Cerca de 26 mil militares e 24 mil policiais estão em ação em todo o país para fazer a segurança das 121.119 mesas eleitorais dispostas para o pleito. Os colégios eleitorais devem funcionar por oito horas.
"É um dia histórico", disse o presidente da CNE, Oscar Hassentaufel, no ato de abertura da votação e pediu aos bolivianos que compareceram maciçamente às urnas. Na Bolívia, o voto é obrigatório.
Mais de 200 observadores internacionais supervisionarão o pleito. A OEA (Organização dos Estados Americanos) enviou 166 observadores, segundo o chefe da missão da organização, Horacio Serpa.
Além de Morales e de Quiroga, disputam o cargo o empresário do ramo de cimento Samuel Doria Medina, da Unidade Nacional (UM); Gildo Angulo, da Nova Força Republicana (NFR); Felipe Quispe, do Movimento Indígena Pachakuti (MIP); Michiaki Nagatani, do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR); Néstor García, da União Social de Trabalhadores da Bolívia (USTB), e Palácio do Eliseu Rodríguez, da Frente Patriótica Agropecuária da Bolívia (Frepab).
Com agências internacionais
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As eleições gerais na Bolívia para a escolha do presidente e dos legisladores do país, começaram neste domingo, pouco antes das 8h (10h em Brasília).
Os bolivianos devem escolher hoje o sucessor do presidente Eduardo Rodríguez. A eleição conta com oito candidatos, mas o destaque fica por conta da disputa entre o líder cocaleiro Evo Morales, 46, do Movimento ao Socialismo (MAS) e o ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), do recém-criado Podemos, de direita.
Cerca de 3,6 milhões de bolivianos devem participar do pleito para a escolha do novo presidente e dos 157 membros do Congresso --sendo 27 senadores e 130 deputados--, além dos governadores dos nove departamentos [Estados] do país.
O líder cocaleiro Evo Morales é o favorito para a eleição presidencial de hoje. Em uma pesquisa de intenções de voto realizada na última semana da campanha eleitoral, Morales aparecia com 34,2% das intenções de voto. Em uma outra, com 36%. Quiroga aparecia em ambas com 29,2% e 28% respectivamente.
A possibilidade de um resultado difícil e de instabilidade está no horizonte: se nenhum dos dois candidatos obtiver a maioria simples dos votos, o Congresso decidirá quem será o presidente. Neste caso, a vantagem é de Quiroga, que deve contar com mais apoio entre os legisladores que serão eleitos hoje.
No ato de abertura, na CNE (Corte Nacional Eleitoral), o presidente Eduardo Rodríguez pediu ao povo boliviano que dê um exemplo digno que os faça sentir orgulho de sua livre decisão no pleito. "Estamos sob os olhos do mundo, demos um exemplo digno, em casa e para fora, que nos faça sentir orgulhosos de nossa livre decisão", afirmou.
Cerca de 26 mil militares e 24 mil policiais estão em ação em todo o país para fazer a segurança das 121.119 mesas eleitorais dispostas para o pleito. Os colégios eleitorais devem funcionar por oito horas.
"É um dia histórico", disse o presidente da CNE, Oscar Hassentaufel, no ato de abertura da votação e pediu aos bolivianos que compareceram maciçamente às urnas. Na Bolívia, o voto é obrigatório.
Mais de 200 observadores internacionais supervisionarão o pleito. A OEA (Organização dos Estados Americanos) enviou 166 observadores, segundo o chefe da missão da organização, Horacio Serpa.
Além de Morales e de Quiroga, disputam o cargo o empresário do ramo de cimento Samuel Doria Medina, da Unidade Nacional (UM); Gildo Angulo, da Nova Força Republicana (NFR); Felipe Quispe, do Movimento Indígena Pachakuti (MIP); Michiaki Nagatani, do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR); Néstor García, da União Social de Trabalhadores da Bolívia (USTB), e Palácio do Eliseu Rodríguez, da Frente Patriótica Agropecuária da Bolívia (Frepab).
Com agências internacionais
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