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18/12/2005
-
21h07
da Efe, em La Paz
O líder indígena Evo Morales aparece como o virtual ganhador das eleições gerais realizadas hoje na Bolívia, com aproximadamente 45% dos votos, segundo as pesquisas de boca-de-urna feitas por várias empresas.
O Movimento ao Socialismo (MAS), de Evo Morales, recebe 44,5% do apoio popular, contra 34,3% do Poder Democrático e Social (Podemos), do ex-presidente conservador Jorge Quiroga, segundo a rede multimídia "Usted Elige".
De acordo com esta pesquisa, que tem uma margem de erro de três pontos percentuais, a centrista Unidade Nacional (UM), liderada pelo empresário Samuel Doria Medina, obtém 11,7% dos votos.
Usted Elige é formada por vários meios de comunicação bolivianos, entre eles a televisão estatal.
A rede de televisão privada "Unitel" dá a Evo Morales 45% dos votos e a Quiroga, 33%.
Se estes dados forem confirmados pela Corte Nacional Eleitoral, Evo Morales se transformaria no primeiro presidente indígena da Bolívia.
Entretanto, se o ganhador nas urnas não obtiver a maioria absoluta dos votos [50% e mais um dos votos válidos], o Congresso é quem vai escolher o presidente entre os dois candidatos mais votados.
Cerca de 26 mil militares e 24 mil policiais fizeram a segurança das 121.119 mesas eleitorais.
Além disso, mais de 200 observadores internacionais supervisionaram as eleições. A OEA (Organização dos Estados Americanos) enviou 166 observadores, segundo o chefe da missão da organização, Horacio Serpa.
Também disputam a presidência do país Gildo Angulo, da Nova Força Republicana (NFR); Felipe Quispe, do Movimento Indígena Pachakuti (MIP); Michiaki Nagatani, do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR); Néstor García, da União Social de Trabalhadores da Bolívia (USTB), e Palácio do Eliseu Rodríguez, da Frente Patriótica Agropecuária da Bolívia (Frepab).
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Boca-de-urna aponta vitória de Evo Morales na Bolívia
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O líder indígena Evo Morales aparece como o virtual ganhador das eleições gerais realizadas hoje na Bolívia, com aproximadamente 45% dos votos, segundo as pesquisas de boca-de-urna feitas por várias empresas.
O Movimento ao Socialismo (MAS), de Evo Morales, recebe 44,5% do apoio popular, contra 34,3% do Poder Democrático e Social (Podemos), do ex-presidente conservador Jorge Quiroga, segundo a rede multimídia "Usted Elige".
De acordo com esta pesquisa, que tem uma margem de erro de três pontos percentuais, a centrista Unidade Nacional (UM), liderada pelo empresário Samuel Doria Medina, obtém 11,7% dos votos.
Usted Elige é formada por vários meios de comunicação bolivianos, entre eles a televisão estatal.
A rede de televisão privada "Unitel" dá a Evo Morales 45% dos votos e a Quiroga, 33%.
Se estes dados forem confirmados pela Corte Nacional Eleitoral, Evo Morales se transformaria no primeiro presidente indígena da Bolívia.
Entretanto, se o ganhador nas urnas não obtiver a maioria absoluta dos votos [50% e mais um dos votos válidos], o Congresso é quem vai escolher o presidente entre os dois candidatos mais votados.
Cerca de 26 mil militares e 24 mil policiais fizeram a segurança das 121.119 mesas eleitorais.
Além disso, mais de 200 observadores internacionais supervisionaram as eleições. A OEA (Organização dos Estados Americanos) enviou 166 observadores, segundo o chefe da missão da organização, Horacio Serpa.
Também disputam a presidência do país Gildo Angulo, da Nova Força Republicana (NFR); Felipe Quispe, do Movimento Indígena Pachakuti (MIP); Michiaki Nagatani, do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR); Néstor García, da União Social de Trabalhadores da Bolívia (USTB), e Palácio do Eliseu Rodríguez, da Frente Patriótica Agropecuária da Bolívia (Frepab).
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