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19/12/2005
-
15h31
da Ansa, em Caracas
O governo venezuelano comemorou nesta segunda-feira a vitória do líder cocaleiro Evo Morales à Presidência da Bolívia, não só por "razões ideológicas", mas também pela chegada ao poder de um indígena pela primeira vez na América Latina e porque é "um homem genuinamente do povo".
"Quero expressar minha satisfação pela vitória de Evo Morales', disse o vice-presidente" venezuelano, José Vicente Rangel, a jornalistas.
O vice-presidente comemorou o triunfo de Morales "não só pelo que ele representa na política e ideologicamente, mas também pelo que representa humanamente: é um homem surgido do povo, filho de camponeses, e é a primeira vez que um indígena, um personagem autenticamente autóctone na América Latina, chega à Presidência da República".
Rangel desmentiu as versões de supostas ajudas de seu governo para favorecer Morales, em meio a abertas simpatias mútuas entre o recém-eleito presidente boliviano e o presidente Hugo Chávez.
"É difícil determinar o que influenciou na caudalosa votação a favor de Morales (...) Uma vez mais as pesquisas se equivocaram", disse Rangel.
Reivindicação indígena
O vice-presidente diz acreditar que os bolivianos que votaram em Morales não o fizeram por um modelo político específico, mas sim a favor de uma "reivindicação histórica" da população indígena.
"É uma autêntica vitória do povo boliviano, dos setores historicamente relegados, marginalizados. Triunfou a inclusão social", considerou Rangel, ao destacar que quem votou no dirigente camponês também se expressou contra as políticas neoliberais.
O vice venezuelano afirmou que seu governo manterá uma relação "normal" com o governo de Morales.
"O governo do presidente Chávez, por muito satisfeito que esteja com a vitória de Morales, não vai se envolver em seu governo nem em sua política. Vamos lhe dar uma cooperação, normal, legal, institucional. Não pretendemos manipular Morales nem nenhuma outra pessoa que esteja no campo das idéias políticas que mantemos", explicou.
Rangel também destacou que "começam mal" os analistas que interpretam a vitória de Morales como uma "conspiração contra os Estados Unidos". Pelo contrário, segundo ele, são "os Estados Unidos que conspiram contra a América Latina".
Ele afirmou também que a vitória de Morales é das "políticas nacionalistas que buscam reivindicações próprias, de luta contra a pobreza, especialmente, e outros males que açoitam a América Latina".
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Governo venezuelano comemora vitória de Morales na Bolívia
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O governo venezuelano comemorou nesta segunda-feira a vitória do líder cocaleiro Evo Morales à Presidência da Bolívia, não só por "razões ideológicas", mas também pela chegada ao poder de um indígena pela primeira vez na América Latina e porque é "um homem genuinamente do povo".
"Quero expressar minha satisfação pela vitória de Evo Morales', disse o vice-presidente" venezuelano, José Vicente Rangel, a jornalistas.
O vice-presidente comemorou o triunfo de Morales "não só pelo que ele representa na política e ideologicamente, mas também pelo que representa humanamente: é um homem surgido do povo, filho de camponeses, e é a primeira vez que um indígena, um personagem autenticamente autóctone na América Latina, chega à Presidência da República".
Rangel desmentiu as versões de supostas ajudas de seu governo para favorecer Morales, em meio a abertas simpatias mútuas entre o recém-eleito presidente boliviano e o presidente Hugo Chávez.
"É difícil determinar o que influenciou na caudalosa votação a favor de Morales (...) Uma vez mais as pesquisas se equivocaram", disse Rangel.
Reivindicação indígena
O vice-presidente diz acreditar que os bolivianos que votaram em Morales não o fizeram por um modelo político específico, mas sim a favor de uma "reivindicação histórica" da população indígena.
"É uma autêntica vitória do povo boliviano, dos setores historicamente relegados, marginalizados. Triunfou a inclusão social", considerou Rangel, ao destacar que quem votou no dirigente camponês também se expressou contra as políticas neoliberais.
O vice venezuelano afirmou que seu governo manterá uma relação "normal" com o governo de Morales.
"O governo do presidente Chávez, por muito satisfeito que esteja com a vitória de Morales, não vai se envolver em seu governo nem em sua política. Vamos lhe dar uma cooperação, normal, legal, institucional. Não pretendemos manipular Morales nem nenhuma outra pessoa que esteja no campo das idéias políticas que mantemos", explicou.
Rangel também destacou que "começam mal" os analistas que interpretam a vitória de Morales como uma "conspiração contra os Estados Unidos". Pelo contrário, segundo ele, são "os Estados Unidos que conspiram contra a América Latina".
Ele afirmou também que a vitória de Morales é das "políticas nacionalistas que buscam reivindicações próprias, de luta contra a pobreza, especialmente, e outros males que açoitam a América Latina".
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