Publicidade
Publicidade
19/12/2005
-
18h00
da Efe
O governo suíço pediu explicações oficiais aos Estados Unidos sobre a passagem pela Suíça de aviões da CIA [inteligência americana] que supostamente transportavam detidos suspeitos de terrorismo.
Fontes do Ministério das Relações Exteriores afirmaram à agência de notícias Efe que o secretário de Estado suíço, Michael Ambühl, se reuniu na semana passada de forma extra-oficial com a embaixadora dos EUA em Berna, Pamela Pitzer Willeford.
Durante a reunião, da qual não foram divulgados os detalhes, a Embaixadora deu algumas explicações às autoridades suíças sobre os vôos.
No entanto, as fontes afirmaram que essas explicações não tinham caráter oficial e que, portanto, a Suíça ainda quer que os EUA respondam formalmente ao pedido de informação.
Os mesmos vôos serão investigados por uma delegação do Parlamento suíço, que pede para ter todas as informações que o Executivo federal tem, as negociações realizadas pelas empresas envolvidas e o eventual envolvimento dos serviços de inteligência suíços.
Seqüestro
O Ministério da Avião Civil suíço confirmou recentemente que um avião fretado pela CIA tinha sobrevoado várias vezes o território suíço, e para isso contava com uma autorização permanente emitida pelo órgão público.
A aeronave entrou no espaço aéreo suíço 19 vezes entre o início de 2003 e 17 de fevereiro passado.
A imprensa do país relacionou esse último vôo com o seqüestro pelos agentes da CIA do imame Abu Omar em Milão, que havia acontecido no mesmo dia, pois o avião partiu da base americana de Rammstein, na Alemanha, rumo a Aviano, na Itália.
Porta-vozes do Ministério da Aviação Civil disseram que não sabiam se o imame seqüestrado e suspeito de terrorismo estava a bordo do avião, que fez o trajeto de ida e volta no mesmo dia.
Como conseqüência dessa situação, o Ministério suíço decidiu modificar sua política de emissão de permissões anuais para aviões estrangeiros, que agora só são concedidas se os vôos respeitarem as normas de proteção dos direitos humanos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CIA
Suíça pede explicações oficiais aos EUA sobre vôos da CIA
Publicidade
O governo suíço pediu explicações oficiais aos Estados Unidos sobre a passagem pela Suíça de aviões da CIA [inteligência americana] que supostamente transportavam detidos suspeitos de terrorismo.
Fontes do Ministério das Relações Exteriores afirmaram à agência de notícias Efe que o secretário de Estado suíço, Michael Ambühl, se reuniu na semana passada de forma extra-oficial com a embaixadora dos EUA em Berna, Pamela Pitzer Willeford.
Durante a reunião, da qual não foram divulgados os detalhes, a Embaixadora deu algumas explicações às autoridades suíças sobre os vôos.
No entanto, as fontes afirmaram que essas explicações não tinham caráter oficial e que, portanto, a Suíça ainda quer que os EUA respondam formalmente ao pedido de informação.
Os mesmos vôos serão investigados por uma delegação do Parlamento suíço, que pede para ter todas as informações que o Executivo federal tem, as negociações realizadas pelas empresas envolvidas e o eventual envolvimento dos serviços de inteligência suíços.
Seqüestro
O Ministério da Avião Civil suíço confirmou recentemente que um avião fretado pela CIA tinha sobrevoado várias vezes o território suíço, e para isso contava com uma autorização permanente emitida pelo órgão público.
A aeronave entrou no espaço aéreo suíço 19 vezes entre o início de 2003 e 17 de fevereiro passado.
A imprensa do país relacionou esse último vôo com o seqüestro pelos agentes da CIA do imame Abu Omar em Milão, que havia acontecido no mesmo dia, pois o avião partiu da base americana de Rammstein, na Alemanha, rumo a Aviano, na Itália.
Porta-vozes do Ministério da Aviação Civil disseram que não sabiam se o imame seqüestrado e suspeito de terrorismo estava a bordo do avião, que fez o trajeto de ida e volta no mesmo dia.
Como conseqüência dessa situação, o Ministério suíço decidiu modificar sua política de emissão de permissões anuais para aviões estrangeiros, que agora só são concedidas se os vôos respeitarem as normas de proteção dos direitos humanos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice