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24/12/2005
-
02h17
da France Presse, em Lima
A guerrilha de orientação maoísta Sendero Luminoso ameaçou nesta sexta-feira boicotar as eleições de abril no Peru.
Da região central do país, o grupo armado, acusado de matar 13 policiais em duas semanas -- sendo cinco no departamento de Ayuacucho e oito na zona de Alto Huallaga-- , lançou uma nova convocação, pedindo para a população "combater e resistir às eleições presidenciais" de 9 de abril.
O comunicado, enviado ao jornal regional Correo, da cidade de Huancayo, é assinado por "camarada Netzel" da Base Centro-Mantaro do Sendero Luminoso.
Eis alguns trechos do comunicado: "Este circo eleitoral serve para levar ao poder novos proscritos, delinqüentes de terno e gravata, vedetes e todos os que querem roubar e traficar em nome desta suposta democracia", diz o documento. "É para isto que fazem eleições? Eleições, não! Guerra popular, sim! Boicotar. Não votar!".
"Em síntese: o autêntico caminho é desenvolver a guerra popular, não há outro destino para nós a não ser a aurora final do comunismo", conclui o documento.
A primeira reação diante do pronunciamento senderista veio do ministro do Interior, Rómulo Pizarro, que disse que o governo fará "o máximo esforço" para combater os "delinqüentes terroristas" no período pré-eleitoral.
Na última quarta-feira (21), o presidente Alejandro Toledo já havia decretado estado de emergência na região de Alto Huallaga, onde uma coluna do Sendero Luminoso matou oito policiais no dia anterior.
O estado de emergência, que terá vigência de 60 dias, envolve seis Províncias da região amazônica central, uma das principais zonas de plantio de coca do Peru.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Sendero Luminoso
Sendero Luminoso ameaça boicotar eleições no Peru
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A guerrilha de orientação maoísta Sendero Luminoso ameaçou nesta sexta-feira boicotar as eleições de abril no Peru.
Da região central do país, o grupo armado, acusado de matar 13 policiais em duas semanas -- sendo cinco no departamento de Ayuacucho e oito na zona de Alto Huallaga-- , lançou uma nova convocação, pedindo para a população "combater e resistir às eleições presidenciais" de 9 de abril.
O comunicado, enviado ao jornal regional Correo, da cidade de Huancayo, é assinado por "camarada Netzel" da Base Centro-Mantaro do Sendero Luminoso.
Eis alguns trechos do comunicado: "Este circo eleitoral serve para levar ao poder novos proscritos, delinqüentes de terno e gravata, vedetes e todos os que querem roubar e traficar em nome desta suposta democracia", diz o documento. "É para isto que fazem eleições? Eleições, não! Guerra popular, sim! Boicotar. Não votar!".
"Em síntese: o autêntico caminho é desenvolver a guerra popular, não há outro destino para nós a não ser a aurora final do comunismo", conclui o documento.
A primeira reação diante do pronunciamento senderista veio do ministro do Interior, Rómulo Pizarro, que disse que o governo fará "o máximo esforço" para combater os "delinqüentes terroristas" no período pré-eleitoral.
Na última quarta-feira (21), o presidente Alejandro Toledo já havia decretado estado de emergência na região de Alto Huallaga, onde uma coluna do Sendero Luminoso matou oito policiais no dia anterior.
O estado de emergência, que terá vigência de 60 dias, envolve seis Províncias da região amazônica central, uma das principais zonas de plantio de coca do Peru.
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