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25/12/2005
-
17h53
da Efe
Trinta e duas pessoas foram detidas em diferentes pontos da Espanha dentro de uma operação contra uma rede que trazia à Espanha mulheres estrangeiras --em sua maioria vindas do Brasil-- e as obrigava a se prostituírem em regiões de Castellón e Gandía, informou a polícia local.
Sete dos principais responsáveis pela rede foram detidos, além de 25 procedentes do Brasil, da Romênia e da Argentina que haviam sido levadas ilegalmente na Espanha para serem exploradas sexualmente pela rede.
As denúncias feitas em Málaga por duas destas mulheres foram fundamentais para a investigação, que teve início em maio na Central de Polícia de La Rioja, cujos agentes investigavam uma rede de imigração ilegal de mulheres vindas da América do Sul e de países do leste europeu.
Segundo as investigações, os chefes da rede possuíam infra-estrutura no Brasil e, quando precisavam de mulheres para trabalhar em seus estabelecimentos, entravam em contato com seus auxiliares no país.
Os auxiliares se encarregavam de selecionar as candidatas, as enganavam sobre o motivo de sua viagem à Espanha e sobre as condições que teriam no país. As mulheres recebiam, além das passagens de avião, as reservas do hotel no qual ficariam hospedadas, e uma quantia de dinheiro suficiente para cruzar a fronteira espanhola como turistas, sem levantar suspeitas.
Dívida
Mas, uma vez na Espanha, os donos das casas de prostituição as recebiam e lhes revelavam a verdade: tinham contraído com eles uma dívida que variava entre 2 mil e 4 mil euros pelas despesas da viagem, e deviam pagá-la se prostituindo em seus estabelecimentos, onde enfrentavam "condições completamente humilhantes", segundo a polícia.
Desta forma, as imigrantes deveriam estar disponíveis para os clientes 24 horas por dia, descansando apenas um dia por semana, e sem poder deixar os estabelecimentos.
Os sete supostos responsáveis pela rede, todos com domicílio em Castellón de la Plana, são José María L.B., de 61; a brasileira Andrezza C.O., de 29 anos; José Manuel L.A., de 32 anos; o uruguaio Abel A.R., de 38 anos; Antonio Román M. Ch., de 45 anos; Luis G.M., de 29 anos; e Antonio G.A., de 41.
Durante as investigações foram realizadas várias inspeções em Castellón e Gandía nos clubes BBS, Palacio del Relax e Bacos, assim como em três estabelecimentos particulares e em duas agências de viagens de Castellón.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre prostituição
Espanha desmantela rede de prostituição de imigrantes ilegais
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Trinta e duas pessoas foram detidas em diferentes pontos da Espanha dentro de uma operação contra uma rede que trazia à Espanha mulheres estrangeiras --em sua maioria vindas do Brasil-- e as obrigava a se prostituírem em regiões de Castellón e Gandía, informou a polícia local.
Sete dos principais responsáveis pela rede foram detidos, além de 25 procedentes do Brasil, da Romênia e da Argentina que haviam sido levadas ilegalmente na Espanha para serem exploradas sexualmente pela rede.
As denúncias feitas em Málaga por duas destas mulheres foram fundamentais para a investigação, que teve início em maio na Central de Polícia de La Rioja, cujos agentes investigavam uma rede de imigração ilegal de mulheres vindas da América do Sul e de países do leste europeu.
Segundo as investigações, os chefes da rede possuíam infra-estrutura no Brasil e, quando precisavam de mulheres para trabalhar em seus estabelecimentos, entravam em contato com seus auxiliares no país.
Os auxiliares se encarregavam de selecionar as candidatas, as enganavam sobre o motivo de sua viagem à Espanha e sobre as condições que teriam no país. As mulheres recebiam, além das passagens de avião, as reservas do hotel no qual ficariam hospedadas, e uma quantia de dinheiro suficiente para cruzar a fronteira espanhola como turistas, sem levantar suspeitas.
Dívida
Mas, uma vez na Espanha, os donos das casas de prostituição as recebiam e lhes revelavam a verdade: tinham contraído com eles uma dívida que variava entre 2 mil e 4 mil euros pelas despesas da viagem, e deviam pagá-la se prostituindo em seus estabelecimentos, onde enfrentavam "condições completamente humilhantes", segundo a polícia.
Desta forma, as imigrantes deveriam estar disponíveis para os clientes 24 horas por dia, descansando apenas um dia por semana, e sem poder deixar os estabelecimentos.
Os sete supostos responsáveis pela rede, todos com domicílio em Castellón de la Plana, são José María L.B., de 61; a brasileira Andrezza C.O., de 29 anos; José Manuel L.A., de 32 anos; o uruguaio Abel A.R., de 38 anos; Antonio Román M. Ch., de 45 anos; Luis G.M., de 29 anos; e Antonio G.A., de 41.
Durante as investigações foram realizadas várias inspeções em Castellón e Gandía nos clubes BBS, Palacio del Relax e Bacos, assim como em três estabelecimentos particulares e em duas agências de viagens de Castellón.
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