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27/12/2005
-
14h24
da Efe, em Washington
Embora o presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, descreva a si mesmo como "um pesadelo para os Estados Unidos, sua eleição tem um lado positivo", afirma em um editorial o jornal "The Washington Post' nesta terça-feira.
"A participação dos eleitores foi alta e a eleição foi livre e limpa", acrescenta o artigo. "A aparente conquista por Morales de mais da metade dos votos dissipou as preocupações pré-eleitorais sobre outra estagnação política".
Segundo o editorial, o resultado das eleições de 18 de dezembro na Bolívia "representa um grande avanço para a população indígena do país, que durante séculos foi discriminada".
"Talvez o melhor de tudo é que, após ter interagido com o governo boliviano durante mais de três anos, freqüentemente mediante o uso da força, Morales terá a oportunidade de governar de acordo com suas reivindicações populistas, e será julgado de acordo com seus resultados", diz o texto.
O "Post" sustenta que "a curto prazo é difícil ser otimista" acerca da gestão presidencial de Morales.
O jornal descreve Morales como um índio aymara "seguidor do venezuelano Hugo Chávez e do cubano Fidel Castro, um ex-pastor de llamas e cultivador de coca, que é bom para organizar o bloqueio de estradas mas pouco em políticas viáveis para um dos países mais pobres do continente".
O texto acrescenta que "a administração [do presidente George W.] Bush tropeçou várias vezes na Bolívia entre um intervencionismo trôpego e um desapego que nega a realidade".
"Durante muito tempo, a política dos EUA [para a Bolívia] esteve dominada por programas contra o tráfico de narcóticos e o dinheiro que provém dessa atividade, e Morales cultivou eficazmente uma reação contra esse enfoque limitado", diz o "Post".
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Vitória de Evo Morales tem "lado positivo", diz "Washington Post"
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Embora o presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, descreva a si mesmo como "um pesadelo para os Estados Unidos, sua eleição tem um lado positivo", afirma em um editorial o jornal "The Washington Post' nesta terça-feira.
"A participação dos eleitores foi alta e a eleição foi livre e limpa", acrescenta o artigo. "A aparente conquista por Morales de mais da metade dos votos dissipou as preocupações pré-eleitorais sobre outra estagnação política".
Segundo o editorial, o resultado das eleições de 18 de dezembro na Bolívia "representa um grande avanço para a população indígena do país, que durante séculos foi discriminada".
"Talvez o melhor de tudo é que, após ter interagido com o governo boliviano durante mais de três anos, freqüentemente mediante o uso da força, Morales terá a oportunidade de governar de acordo com suas reivindicações populistas, e será julgado de acordo com seus resultados", diz o texto.
O "Post" sustenta que "a curto prazo é difícil ser otimista" acerca da gestão presidencial de Morales.
O jornal descreve Morales como um índio aymara "seguidor do venezuelano Hugo Chávez e do cubano Fidel Castro, um ex-pastor de llamas e cultivador de coca, que é bom para organizar o bloqueio de estradas mas pouco em políticas viáveis para um dos países mais pobres do continente".
O texto acrescenta que "a administração [do presidente George W.] Bush tropeçou várias vezes na Bolívia entre um intervencionismo trôpego e um desapego que nega a realidade".
"Durante muito tempo, a política dos EUA [para a Bolívia] esteve dominada por programas contra o tráfico de narcóticos e o dinheiro que provém dessa atividade, e Morales cultivou eficazmente uma reação contra esse enfoque limitado", diz o "Post".
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