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28/12/2005
-
09h25
da Folha Online
Ao menos 15 detentos iraquianos e seis guardas podem ter morrido nesta quarta-feira durante uma rebelião ocorrida na unidade prisional de Adala, localizada em uma base militar americana de Bagdá, conhecida pelo nome de "Campo da Justiça". A agitação dos presos provocou uma violenta reação da polícia, que atirou nos rebelados, segundo fontes do Ministério do Interior.
Ainda não está claro o número exato de pessoas que morreram na rebelião. Oficialmente, o Ministério iraquiano do Interior só confirma 15 mortes. Várias pessoas ficaram feridas. De acordo com guardas que estavam na prisão, a rebelião teria começado depois que um prisioneiro roubou uma arma e atirou contra um dos oficiais no local, que teria ficado ferido. Logo depois, um segundo detento conseguiu uma arma e acabou matando um guarda.
Uma fonte policial afirmou que os prisioneiros estavam no pátio quando a rebelião começou. Os presos armados mataram seis guardas antes de serem mortos pelos policiais. Três detentos conseguiram fugir da prisão.
As condições das prisões no Iraque têm sido duramente criticadas, e membros do governo americano têm se declarado "preocupados" devido à descoberta de presídios comandados pelo Ministério do Interior, onde vários detidos --a maioria deles sunitas-- apresentavam sinais de tortura. Líderes locais acusam grupos paramilitares xiitas --que comandam o governo iraquiano atualmente-- de promover essas ações.
Além disso, os próprios soldados americanos são acusados de promover torturas contra presos iraquianos. Exemplo disso é o escândalo da prisão de Abu Ghraib, deflagrada em 2003, quando imagens de abusos por parte de militares dos Estados Unidos foram divulgadas pela imprensa de todo o mundo.
Com agências internacionais
Especial
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Rebelião em prisão no Iraque deixa vários mortos
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Ao menos 15 detentos iraquianos e seis guardas podem ter morrido nesta quarta-feira durante uma rebelião ocorrida na unidade prisional de Adala, localizada em uma base militar americana de Bagdá, conhecida pelo nome de "Campo da Justiça". A agitação dos presos provocou uma violenta reação da polícia, que atirou nos rebelados, segundo fontes do Ministério do Interior.
Asaad Muhsin/AP |
Hospital recebe mortos após rebelião em prisão no Iraque |
Uma fonte policial afirmou que os prisioneiros estavam no pátio quando a rebelião começou. Os presos armados mataram seis guardas antes de serem mortos pelos policiais. Três detentos conseguiram fugir da prisão.
As condições das prisões no Iraque têm sido duramente criticadas, e membros do governo americano têm se declarado "preocupados" devido à descoberta de presídios comandados pelo Ministério do Interior, onde vários detidos --a maioria deles sunitas-- apresentavam sinais de tortura. Líderes locais acusam grupos paramilitares xiitas --que comandam o governo iraquiano atualmente-- de promover essas ações.
Além disso, os próprios soldados americanos são acusados de promover torturas contra presos iraquianos. Exemplo disso é o escândalo da prisão de Abu Ghraib, deflagrada em 2003, quando imagens de abusos por parte de militares dos Estados Unidos foram divulgadas pela imprensa de todo o mundo.
Com agências internacionais
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