Publicidade
Publicidade
28/12/2005
-
17h29
da France Presse
O boicote de produtos israelenses decidido por uma região da Noruega é uma atitude "racista" e "anti-semita" digna do ex-ditador alemão Adolf Hitler, declarou o Centro Wiesenthal em carta enviada nesta quarta-feira ao governo de Oslo.
Em 15 de dezembro, as autoridades da região de Soer-Troendelag (oeste) votaram a favor do boicote a produtos israelenses para protestar contra a edificação na Cisjordânia do muro de separação, destinado segundo o Estado hebreu a proteger Israel de ataques terroristas palestinos.
"No passado, boicotamos a África do Sul para protestar contra o Apartheid. Da mesma forma, queremos agora marcar nosso distanciamento da política aplicada por Israel", explicou Geir Jarle Siraas, representante da Esquerda Socialista, ao justificar sua decisão.
A medida foi aprovada pelos partidos de esquerda, apoiados pela direita populista e também pelos centristas.
Em sua carta ao governo norueguês, o Centro Wiesenthal qualificou esse boicote de "continuação da história colaboracionista da Noruega", país que foi dirigido pelo neonazista Vidkun Quisling entre 1940 e 1945.
A missiva foi dirigida ao primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, líder do Partido Trabalhista, ao qual também pertencem alguns dos representantes locais de Soer-Troendelag que aprovaram o boicote.
Ao classificar a medida como "racista", "anti-semita" e "stalinista", Shimon Samuels, diretor de relações internacionais do Centro Wiesenthal, não apenas pediu a Stoltenberg que condene explicitamente esse "escândalo" como também que "retire os racistas do governo" norueguês.
O boicote é típico do "espírito racista e anti-semita de Hitler", continuou Samuels.
No dia 15 de dezembro, um representante da chancelaria norueguesa havia destacado que o boicote dizia respeito apenas à região de Soer-Troendelag e não era a política oficial da Noruega, país onde foram negociados os famosos acordos de Oslo entre Israel e os palestinos.
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Boicote norueguês contra Israel é digno de Hitler, diz Centro Wiesenthal
Publicidade
O boicote de produtos israelenses decidido por uma região da Noruega é uma atitude "racista" e "anti-semita" digna do ex-ditador alemão Adolf Hitler, declarou o Centro Wiesenthal em carta enviada nesta quarta-feira ao governo de Oslo.
Em 15 de dezembro, as autoridades da região de Soer-Troendelag (oeste) votaram a favor do boicote a produtos israelenses para protestar contra a edificação na Cisjordânia do muro de separação, destinado segundo o Estado hebreu a proteger Israel de ataques terroristas palestinos.
"No passado, boicotamos a África do Sul para protestar contra o Apartheid. Da mesma forma, queremos agora marcar nosso distanciamento da política aplicada por Israel", explicou Geir Jarle Siraas, representante da Esquerda Socialista, ao justificar sua decisão.
A medida foi aprovada pelos partidos de esquerda, apoiados pela direita populista e também pelos centristas.
Em sua carta ao governo norueguês, o Centro Wiesenthal qualificou esse boicote de "continuação da história colaboracionista da Noruega", país que foi dirigido pelo neonazista Vidkun Quisling entre 1940 e 1945.
A missiva foi dirigida ao primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, líder do Partido Trabalhista, ao qual também pertencem alguns dos representantes locais de Soer-Troendelag que aprovaram o boicote.
Ao classificar a medida como "racista", "anti-semita" e "stalinista", Shimon Samuels, diretor de relações internacionais do Centro Wiesenthal, não apenas pediu a Stoltenberg que condene explicitamente esse "escândalo" como também que "retire os racistas do governo" norueguês.
O boicote é típico do "espírito racista e anti-semita de Hitler", continuou Samuels.
No dia 15 de dezembro, um representante da chancelaria norueguesa havia destacado que o boicote dizia respeito apenas à região de Soer-Troendelag e não era a política oficial da Noruega, país onde foram negociados os famosos acordos de Oslo entre Israel e os palestinos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice