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01/01/2006 - 09h30

Novo ano começa com mais de 400 veículos incendiados na França

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da Folha Online

A exemplo do que aconteceu entre os meses de outubro e novembro passados, quando violentos protestos realizados por jovens se espalharam pelos subúrbios de Paris e depois por toda a França deixaram mais de 9.000 veículos incendiados, o Ano Novo francês foi marcado pela queima de carros.

Ao todo, 425 veículos foram queimados em Paris nesta madrugada, número muito superior aos 333 carros destruídos no Réveillon de 2005.

O chefe da polícia de Paris, Michel Gaudin, afirmou neste domingo que, apesar do alto número de veículos queimados, não houve registro de violência contra policiais nesta madrugada.

Mais de 25 mil policiais foram colocados nas ruas para prevenir qualquer manifestação violenta. O estado de emergência, imposto ainda durante o período em que as manifestações ocorriam todas as noites, ainda está em vigor na França.

A polícia deteve 362 pessoas nesta madrugada, e ao menos 27 policiais ficaram feridos. A polícia não esclareceu a natureza desses ferimentos, já que não houve confrontos.

Em Toulouse, no sudeste da França, um incêndio atingiu uma escola, mas foi imediatamente apagado por equipes de bombeiros. Em Nice, na Riviera Francesa, bombeiros foram apedrejados após responderem a uma chamada telefônica anônima.

No departamento de Var, sudeste do país, jovens também apedrejaram bombeiros. No subúrbio parisiense de Argenteuil, houve registro de um pequeno incêndio em um centro cultural.

Pedido

A onda dos violentos protestos começou em 27 de outubro último em um subúrbio de Paris, quando dois jovens --que teriam sido perseguidos pela polícia-- se esconderam dentro de um transformador de energia e morreram eletrocutados.

As manifestações se espalharam pelo país, e de acordo com autoridades francesas, jovens franceses de origem africana eram os principais autores das ações.

O presidente francês, Jacques Chirac, falou sobre a violência durante seu pronunciamento sobre o Ano Novo, transmitido pelas TVs. Ele pediu para que a sociedade lute contra o racismo e à falta de oportunidades para quem vive nas comunidades pobres da França.

Com agências internacionais

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