Publicidade
Publicidade
04/01/2006
-
07h53
da Efe em Quito
O ex-presidente equatoriano Lucio Gutiérrez, recluso desde 14 de outubro passado em um presídio de segurança máxima da capital do país, foi levado na madrugada desta quarta-feira, "contra sua vontade", até uma confortável prisão de Quito.
O coordenador do Partido Sociedade Patriótica (PSP), Fidel Araujo, afirmou que o ex-governante foi levado "contra sua vontade e de forma atropelada" ao Centro de Reabilitação Número 4 de Quito, conhecido como "a prisão de luxo".
Segundo Araujo, a mudança possivelmente foi ordenada após a difusão de uma informação que circulou na manhã desta terça-feira no presídio. Segundo rumores, haveria um complô de outros presos contra Gutiérrez para assassiná-lo.
No entanto, o coordenador do PSP insistiu em suas dúvidas sobre o suposto atentado e assegurou que "estes tipos de ações, feitas desta forma [rápida], levam a se suspeitar de coisas".
Trancado
Apesar de Gutiérrez ter se trancado em sua cela no presídio "García Moreno", a polícia conseguiu tirá-lo desse centro para levá-lo imediatamente à Prisão 4.
Durante a operação, que começou à meia-noite, a polícia tentou derrubar a porta da cela de Gutiérrez para cumprir a missão de levá-lo.
Segundo o próprio Gutiérrez, o procedimento foi irregular, porque os policiais nunca lhe apresentaram a ordem judicial que assegurasse sua mudança a uma hora na qual não se costuma fazer esse tipo de operação.
Gutiérrez, antes de ser levado à Prisão 4, disse que a operação obedece a uma estratégia de "punimento" contra ele, ordenada, supostamente, pelo atual presidente do país, Alfredo Palacio, seu sucessor no poder.
Em 20 de abril passado e em meio a crescentes protestos em Quito, o Congresso equatoriano destituiu Gutiérrez e designou como novo Palacio para seu lugar, que até então era o vice-presidente da República.
Gutiérrez, que após ser destituído se refugiou no Brasil, Estados Unidos, Peru e Colômbia, voltou ao Equador em 14 de outubro último para entregar-se às autoridades judiciais, que ordenaram sua detenção por uma acusação de atentar contra a segurança do Estado.
O ex-governante defendeu sua inocência e reivindicou à comunidade internacional que investigue seu caso, pois assegura que as acusações contra ele não têm base e que foram violadas suas garantias de cidadão e constitucionais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Lucio Gutíérrez
Ex-presidente do Equador vai para "prisão de luxo" em Quito
Publicidade
O ex-presidente equatoriano Lucio Gutiérrez, recluso desde 14 de outubro passado em um presídio de segurança máxima da capital do país, foi levado na madrugada desta quarta-feira, "contra sua vontade", até uma confortável prisão de Quito.
O coordenador do Partido Sociedade Patriótica (PSP), Fidel Araujo, afirmou que o ex-governante foi levado "contra sua vontade e de forma atropelada" ao Centro de Reabilitação Número 4 de Quito, conhecido como "a prisão de luxo".
Segundo Araujo, a mudança possivelmente foi ordenada após a difusão de uma informação que circulou na manhã desta terça-feira no presídio. Segundo rumores, haveria um complô de outros presos contra Gutiérrez para assassiná-lo.
No entanto, o coordenador do PSP insistiu em suas dúvidas sobre o suposto atentado e assegurou que "estes tipos de ações, feitas desta forma [rápida], levam a se suspeitar de coisas".
Trancado
Apesar de Gutiérrez ter se trancado em sua cela no presídio "García Moreno", a polícia conseguiu tirá-lo desse centro para levá-lo imediatamente à Prisão 4.
Durante a operação, que começou à meia-noite, a polícia tentou derrubar a porta da cela de Gutiérrez para cumprir a missão de levá-lo.
Segundo o próprio Gutiérrez, o procedimento foi irregular, porque os policiais nunca lhe apresentaram a ordem judicial que assegurasse sua mudança a uma hora na qual não se costuma fazer esse tipo de operação.
Gutiérrez, antes de ser levado à Prisão 4, disse que a operação obedece a uma estratégia de "punimento" contra ele, ordenada, supostamente, pelo atual presidente do país, Alfredo Palacio, seu sucessor no poder.
Em 20 de abril passado e em meio a crescentes protestos em Quito, o Congresso equatoriano destituiu Gutiérrez e designou como novo Palacio para seu lugar, que até então era o vice-presidente da República.
Gutiérrez, que após ser destituído se refugiou no Brasil, Estados Unidos, Peru e Colômbia, voltou ao Equador em 14 de outubro último para entregar-se às autoridades judiciais, que ordenaram sua detenção por uma acusação de atentar contra a segurança do Estado.
O ex-governante defendeu sua inocência e reivindicou à comunidade internacional que investigue seu caso, pois assegura que as acusações contra ele não têm base e que foram violadas suas garantias de cidadão e constitucionais.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice