Publicidade
Publicidade
05/01/2006
-
08h25
da Folha Online
Um suicida se explodiu nesta quinta-feira em uma rua da cidade iraquiana de Karbala (120 quilômetros ao sul de Bagdá) --que abriga dois dos lugares considerados sagrados para os xiitas--, matando 49 pessoas. Outras 68 ficaram feridas.
O atentado marca o segundo dia de um aumento brutal da violência no Iraque, e mostra as profundas divisões entre as facções religiosas no país.
Ontem 52 pessoas morreram e 55 ficaram feridas em múltiplos ataques no Iraque. Na ação mais sangrenta, um suicida se explodiu em meio a um funeral, que ocorria na cidade de Muqdadiyah, na Província de Diyala (90 km ao norte da capital Bagdá). De acordo com a polícia, 36 pessoas morreram e 40 ficaram feridas.
Além dos atentados ao norte do Iraque, rebeldes detonaram ontem um carro-bomba em Karbala. Três pessoas ficaram feridas, informou a polícia.
A retomada dos ataques na cidade marca a interrupção de um período de calma na cidade. Desde dezembro de 2004, não havia registro de atentados terroristas no local.
Em março de 2004, rebeldes realizaram em Karbala um atentado terrorista que é considerado um dos mais sangrentos já ocorridos no país: durante o festival de Ashura --[um dos principais eventos do calendário xiita, que marca a morte do imã Hussein, neto do profeta Maomé, em uma batalha em Karbala, sul do Iraque].
Templo
A explosão ocorreu perto do templo do imã Hussein, neto do profeta Mohammad. Ao redor da mesquita, há uma série de lojas e estabelecimentos comercias.
Imagens das redes de TV iraquianas mostraram poças de sangue no chão e homens feridos sendo tirados do local às pressas por civis e médicos.
Segundo a polícia, o suicida detonou cerca de oito quilos de explosivos e várias granadas de mão. O terrorista também trazia pequenas esferas metálicas presas à sua roupa, e uma granada que não explodiu.
Autoridades locais disseram que sunitas extremistas --cuja ideologia prega que qualquer um considerado "infiel" deve ser assassinado--, e aliados do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein (1979-2003) são os responsáveis pelo ataque.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Karbala
Ataque suicida no sul do Iraque mata 49 pessoas
Publicidade
Um suicida se explodiu nesta quinta-feira em uma rua da cidade iraquiana de Karbala (120 quilômetros ao sul de Bagdá) --que abriga dois dos lugares considerados sagrados para os xiitas--, matando 49 pessoas. Outras 68 ficaram feridas.
Mushtaq Mohammed/Reuters |
Homens retiram corpos de vítimas do atentado suicida em Karbala nesta quinta-feira |
Ontem 52 pessoas morreram e 55 ficaram feridas em múltiplos ataques no Iraque. Na ação mais sangrenta, um suicida se explodiu em meio a um funeral, que ocorria na cidade de Muqdadiyah, na Província de Diyala (90 km ao norte da capital Bagdá). De acordo com a polícia, 36 pessoas morreram e 40 ficaram feridas.
Além dos atentados ao norte do Iraque, rebeldes detonaram ontem um carro-bomba em Karbala. Três pessoas ficaram feridas, informou a polícia.
A retomada dos ataques na cidade marca a interrupção de um período de calma na cidade. Desde dezembro de 2004, não havia registro de atentados terroristas no local.
Em março de 2004, rebeldes realizaram em Karbala um atentado terrorista que é considerado um dos mais sangrentos já ocorridos no país: durante o festival de Ashura --[um dos principais eventos do calendário xiita, que marca a morte do imã Hussein, neto do profeta Maomé, em uma batalha em Karbala, sul do Iraque].
Templo
A explosão ocorreu perto do templo do imã Hussein, neto do profeta Mohammad. Ao redor da mesquita, há uma série de lojas e estabelecimentos comercias.
Imagens das redes de TV iraquianas mostraram poças de sangue no chão e homens feridos sendo tirados do local às pressas por civis e médicos.
Segundo a polícia, o suicida detonou cerca de oito quilos de explosivos e várias granadas de mão. O terrorista também trazia pequenas esferas metálicas presas à sua roupa, e uma granada que não explodiu.
Autoridades locais disseram que sunitas extremistas --cuja ideologia prega que qualquer um considerado "infiel" deve ser assassinado--, e aliados do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein (1979-2003) são os responsáveis pelo ataque.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice