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05/01/2006
-
11h58
da Folha Online
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, que assumiu o cargo após a internação de Ariel Sharon devido a um acidente vascular cerebral (AVC) confirmou a realização das eleições para 28 de março próximo, apoiado pelo presidente israelense, Moshe Katsav.
Algumas horas após Sharon ter sido internado por conta do AVC [termo técnico para derrame], o gabinete israelense fez uma reunião de emergência, de acordo com o jornal israelense "Haaretz". Pouco antes do encontro, o ex-premiê Binyamin Netanyahu, velho rival de Sharon e atual líder do Partido Likud [ele assumiu depois que o primeiro-ministro deixou o posto] voltou em sua decisão de abandonar todas as pastas que membros do partido controlam no governo.
Colaboradores próximos a Netanyahu informaram ao "Haaretz" que ele vai apoiar o governo de Olmert --ferrenho defensor da política praticada por Sharon-- para manter a estabilidade política em Israel.
Ao iniciar a reunião nesta quinta-feira Olmert, visivelmente abatido, disse que ainda há esperanças que o líder israelense se recupere. Médicos induziram Sharon a um coma profundo e ele respira com a ajuda de aparelhos. O quadro deve se manter nas próximas 24 horas.
"A força de Israel vai nos ajudar a enfrentar a situação", afirmou Olmert. "Vamos continuar gerindo o país e devemos rezar para que haja boas notícias do hospital".
Olmert também disse que o estado de saúde de Sharon é "uma situação difícil" para todos. "Arik [apelido de Ariel Sharon] não é somente o primeiro-ministro e um líder mas um amigo próximo de todos nós".
A cadeira usada por Sharon permaneceu vazia.
Em atividade
Logo após a reunião, a ministra israelense da Justiça, Tzipi Livni, disse aos repórteres que a principal mensagem era a de que "o governo [israelense] está funcionando".
O ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, afirmou à rádio israelense que os sistemas de defesa de Israel vão continuar a funcionar "normalmente" devido ao aprofundamento recente do conflito na faixa de Gaza. Nas últimas semanas, Israel sofreu inúmeros ataques de membros de grupos extremistas palestinos, o que levou o Exército a declarar uma zona de segurança na região.
Mofaz e outros membros do ministério devem ter ainda hoje uma reunião especial com Olmert, para que todo o panorama das ações militares seja passado ao primeiro-ministro interino.
Com agências internacionais
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Após assumir comando de Israel, Olmert confirma eleições para março
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O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, que assumiu o cargo após a internação de Ariel Sharon devido a um acidente vascular cerebral (AVC) confirmou a realização das eleições para 28 de março próximo, apoiado pelo presidente israelense, Moshe Katsav.
05.jan.2006/Efe |
Ehud Olmert, primeiro-ministro interino do governo de Israel |
Colaboradores próximos a Netanyahu informaram ao "Haaretz" que ele vai apoiar o governo de Olmert --ferrenho defensor da política praticada por Sharon-- para manter a estabilidade política em Israel.
Ao iniciar a reunião nesta quinta-feira Olmert, visivelmente abatido, disse que ainda há esperanças que o líder israelense se recupere. Médicos induziram Sharon a um coma profundo e ele respira com a ajuda de aparelhos. O quadro deve se manter nas próximas 24 horas.
"A força de Israel vai nos ajudar a enfrentar a situação", afirmou Olmert. "Vamos continuar gerindo o país e devemos rezar para que haja boas notícias do hospital".
Olmert também disse que o estado de saúde de Sharon é "uma situação difícil" para todos. "Arik [apelido de Ariel Sharon] não é somente o primeiro-ministro e um líder mas um amigo próximo de todos nós".
A cadeira usada por Sharon permaneceu vazia.
Em atividade
Logo após a reunião, a ministra israelense da Justiça, Tzipi Livni, disse aos repórteres que a principal mensagem era a de que "o governo [israelense] está funcionando".
O ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, afirmou à rádio israelense que os sistemas de defesa de Israel vão continuar a funcionar "normalmente" devido ao aprofundamento recente do conflito na faixa de Gaza. Nas últimas semanas, Israel sofreu inúmeros ataques de membros de grupos extremistas palestinos, o que levou o Exército a declarar uma zona de segurança na região.
Mofaz e outros membros do ministério devem ter ainda hoje uma reunião especial com Olmert, para que todo o panorama das ações militares seja passado ao primeiro-ministro interino.
Com agências internacionais
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