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05/01/2006
-
16h54
da Folha Online
Nascido em 1923 na Polônia, Shimon Peres imigrou com sua família para Tel Aviv, em 1934.
Peres foi educado na Escola Geula, em Tel Aviv, e na escola agrícola de Ben Shemen. Em 1947, ingressou no Haganah [organização clandestina que precedeu o Exército israelense], e se tornou responsável pelas tropas e armas.
Em 1952, foi indicado vice-diretor geral do Ministério da Defesa e, em 1953, aos 29 anos, tornou-se o mais jovem diretor-geral do ministério.
Em 1959, foi eleito para o Knesset [Parlamento], como membro do Partido Trabalhista israelense. Entre 1959 e 1965, passou a ocupar o cargo de vice-ministro da Defesa. Em 1970, tornou-se ministro dos Transportes e das Comunicações.
Em 1984, Peres chega ao cargo de premiê de Israel, liderando um governo de coalizão composto pelos partidos Trabalhista, Likud e partidos menores. Os dois partidos [Trabalhista e Likud] fizeram um acordo no qual Peres ocuparia o cargo de premiê e, Yitzhak Shamir, líder do Likud, seria ministro das Relações Exteriores.
Em 1986, após deixar o cargo de primeiro-ministro, é a vez de Peres ocupar o Ministério das Relações Exteriores.
Derrota
Em 1988, o Partido Trabalhista de Peres concorda em renovar a coalizão com o Likud, desta vez concedendo o cargo de premiê a Shamir. Entre 1988 e 1990, Peres serviu como vice-premiê e ministro das Finanças.
Em 1990, ele e seu partido deixam o governo. Entre 1990 e 1992, Peres passa a liderar a oposição no Knesset. Em 1992, foi derrotado por Yitzhak Rabin nas primeiras eleições primárias da história do Partido Trabalhista.
No entanto, Peres se manteve ativo no cenário político, servindo como ministro das Relações Exteriores de 1992 a 1995.
Em 1996, foi derrotado por Benyamin Netanyahu nas primeiras eleições diretas para primeiro-ministro na história de Israel. Em 1997, desistiu de disputar a liderança do Partido Trabalhista e foi substituído por Ehud Barak.
Em 1999, Barak indica Peres para o cargo de ministro do desenvolvimento regional de seu governo, no qual Peres desempenhou um papel secundário.
Críticas
Nas eleições de 2001, após Barak perde o cargo de premiê para Ariel Sharon, Peres conduziu seu partido a um governo de união nacional com o Likud e assegurou o cargo de ministro das Relações Exteriores.
A liderança formal do Partido Trabalhista foi entregue a Benyamin Ben-Eliezer e, posteriormente, a Amram Mitzna.
Peres foi bastante criticado pela esquerda israelense por ocupar o ministério em um governo que era considerado pouco empenhado no processo de paz na região. Ele deixou o cargo em 2003.
No final de 2004, Peres liderou uma nova coalizão trabalhista com Sharon, quando o apoio do Likud ao plano de retirada de Gaza foi aceito pelos trabalhistas como programa diplomático.
Atualmente, Peres, do Partido Kadima, fundado por Sharon, é um dos políticos israelenses com mais tempo em atividade, e ocupa uma das cadeiras do Knesset, onde é o membro mais antigo.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Shimon Peres
Ex-premiê, Peres é o mais antigo membro do Parlamento de Israel
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Nascido em 1923 na Polônia, Shimon Peres imigrou com sua família para Tel Aviv, em 1934.
Peres foi educado na Escola Geula, em Tel Aviv, e na escola agrícola de Ben Shemen. Em 1947, ingressou no Haganah [organização clandestina que precedeu o Exército israelense], e se tornou responsável pelas tropas e armas.
Em 1952, foi indicado vice-diretor geral do Ministério da Defesa e, em 1953, aos 29 anos, tornou-se o mais jovem diretor-geral do ministério.
14.dez.2005/AP |
Shimon Peres, ex-primeiro-ministro de Israel |
Em 1984, Peres chega ao cargo de premiê de Israel, liderando um governo de coalizão composto pelos partidos Trabalhista, Likud e partidos menores. Os dois partidos [Trabalhista e Likud] fizeram um acordo no qual Peres ocuparia o cargo de premiê e, Yitzhak Shamir, líder do Likud, seria ministro das Relações Exteriores.
Em 1986, após deixar o cargo de primeiro-ministro, é a vez de Peres ocupar o Ministério das Relações Exteriores.
Derrota
Em 1988, o Partido Trabalhista de Peres concorda em renovar a coalizão com o Likud, desta vez concedendo o cargo de premiê a Shamir. Entre 1988 e 1990, Peres serviu como vice-premiê e ministro das Finanças.
Em 1990, ele e seu partido deixam o governo. Entre 1990 e 1992, Peres passa a liderar a oposição no Knesset. Em 1992, foi derrotado por Yitzhak Rabin nas primeiras eleições primárias da história do Partido Trabalhista.
No entanto, Peres se manteve ativo no cenário político, servindo como ministro das Relações Exteriores de 1992 a 1995.
Em 1996, foi derrotado por Benyamin Netanyahu nas primeiras eleições diretas para primeiro-ministro na história de Israel. Em 1997, desistiu de disputar a liderança do Partido Trabalhista e foi substituído por Ehud Barak.
Em 1999, Barak indica Peres para o cargo de ministro do desenvolvimento regional de seu governo, no qual Peres desempenhou um papel secundário.
Críticas
Nas eleições de 2001, após Barak perde o cargo de premiê para Ariel Sharon, Peres conduziu seu partido a um governo de união nacional com o Likud e assegurou o cargo de ministro das Relações Exteriores.
A liderança formal do Partido Trabalhista foi entregue a Benyamin Ben-Eliezer e, posteriormente, a Amram Mitzna.
Peres foi bastante criticado pela esquerda israelense por ocupar o ministério em um governo que era considerado pouco empenhado no processo de paz na região. Ele deixou o cargo em 2003.
No final de 2004, Peres liderou uma nova coalizão trabalhista com Sharon, quando o apoio do Likud ao plano de retirada de Gaza foi aceito pelos trabalhistas como programa diplomático.
Atualmente, Peres, do Partido Kadima, fundado por Sharon, é um dos políticos israelenses com mais tempo em atividade, e ocupa uma das cadeiras do Knesset, onde é o membro mais antigo.
Com agências internacionais
Especial
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