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09/01/2006 - 11h17

Ataque suicida mata 14 pessoas em Bagdá

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da Folha Online

Ao menos 14 pessoas morreram e 22 ficaram feridas após um ataque suicida realizado nesta segunda-feira na capital do Iraque, Bagdá. O atentado ocorreu em frente ao prédio do Ministério do Interior.

A polícia informou que havia dois suicidas prontos para atacar, mas apenas um conseguiu atingir várias pessoas. O outro foi alvejado por agentes de segurança, e apesar de se explodir, ninguém ficou ferido.

Um dos suicidas usava um uniforme de major, enquanto o outro estava trajado como um tenente-coronel. Ambos tiveram dificuldade em obter permissões de entrada, mas acabaram conseguindo se infiltrar no complexo do ministério.

Assim que um dos terroristas deixou o posto de checagem na entrada do complexo, um dos guardas do ministério ficou desconfiado, porque ele parecia estar "muito gordo", e aparentemente, carregava algo sob suas roupas, informou a polícia.

Os guardas imediatamente abriram fogo contra o suspeito, e o alvejaram pelas costas. Agentes de segurança acabaram acertando também a bomba sob suas vestes, que explodiu.

Assim que os guardas se aproximaram do suicida, o segundo agressor, que não tinha levantado suspeitas, detonou os explosivos que trazia consigo, atingindo policiais e funcionários do ministério.

Cerimônia

Uma celebração pelo 84º aniversário da formação da polícia iraquiana ocorria na academia de polícia de Bagdá, bastante próxima ao ministério. Entre as pessoas que participavam da cerimônia, estava o embaixador americano Zalmay Khalilzad e ministros iraquianos.

O porta-voz do Exército americano, tenente-coronel Barry Johnson, que estava na celebração, disse que o ataque ao ministério não interrompeu a cerimônia.

O ministério tem sido freqüentemente atacado por insurgentes, especialmente por sunitas, que acusam a milícia paramilitar xiita --que trabalha como força de segurança do governo iraquiano-- de prender e torturar sunitas. O Ministério do Interior nega essas acusações.

Em novembro passado, soldados americanos encontraram um bunker do ministério que abrigava 170 prisioneiros, a maioria deles árabes sunitas. Muitos tinham sinais de abuso e tortura.

Com agências internacionais

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