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10/01/2006
-
10h11
da Efe, em Lima
O prazo de inscrições para as próximas eleições presidenciais no Peru terminou nesta segunda-feira com um número recorde de candidatos na história do país: 24 inscritos.
A Comissão Eleitoral informou sobre o número de inscritos, que supera amplamente os oito que se candidataram em 2001 e os nove candidatos das eleições de 2000, quando Alberto Fujimori foi reeleito mas teve de convocar novas eleições em 2001 por causa de denúncias de corrupção.
Entre os candidatos deste ano, que ainda devem ser confirmados pela Comissão Eleitoral, estão a conservadora Lourdes Flores, o nacionalista Ollanta Humala, o populista Alan García e Alberto Fujimori, detido no Chile há dois meses e com um pedido de extradição da Justiça peruana.
Também se candidataram personagens variados, que não aparecem nas pesquisas por não obter 1% das intenção de voto, mas que conseguiram juntar as 130 mil assinaturas necessárias para se candidatar à Presidência.
O processo de inscrição começou em dezembro, mas nos últimos dias houve uma avalanche de candidatos. Alguns deles se apresentaram a cavalo, acompanhados por conjuntos musicais, e outros foram se inscrever com luvas brancas de boxe para demonstrar que estão "com as mãos limpas".
Segundo a legislação eleitoral, a Comissão Eleitoral deverá analisar as candidaturas e verificar se os candidatos cumprem todos os requisitos, para depois publicar as candidaturas admitidas no diário oficial "El Peruano".
Após a publicação, qualquer cidadão pode pedir a impugnação ou interpor um recurso de nulidade contra um candidato nos dois dias seguintes e, nesse caso, a Comissão Eleitoral tem três dias para resolver.
Se o recurso for aceito, os candidatos podem apelar da decisão à Comissão Nacional de Eleições, o supremo tribunal eleitoral.
A candidatura com maiores chances de ser rejeitada é a do ex-presidente Fujimori (1990-2000), inabilitado pelo Congresso até 2011 para exercer qualquer cargo público por ter renunciado à Presidência enquanto estava no Japão.
Os outros candidatos são o ex-presidente Valentín Paniagua (2000-2001), Rafael Belaúnde Aubry, Fernando Olivera, Jaime Salinas, Alberto Borea e Susana Villarán.
Também são candidatos Ciro Gálvez, Ulises Humala, Antero Asto, Javier Espinoza, Alberto Moreno, Humberto Lay, José Cardó Guarderas, Natale Amprimo, Javier Diez Canseco, Peter Koecklin, Luis Guerrero, Marco Antonio Arrunátegui e Ricardo Wong.
Para o sociólogo Fernando Torra, ex-chefe do Escritório Nacional de Processos Eleitorais, esta "dispersão" de candidaturas "tem a ver com a fraqueza da Comissão Nacional de Eleições para supervisionar cada partido que se inscreveu".
Atualmente, 34 partidos políticos e cinco alianças eleitorais estão inscritos oficialmente nos organismos eleitorais. Nas eleições de 9 de abril também serão eleitos os membros do Congresso da República e do Parlamento Andino.
Especial
Leia o que já foi publicado Alberto Fujimori
Leia o que já foi publicado sobre as eleições no Peru
Eleições no Peru terão número recorde de candidatos
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O prazo de inscrições para as próximas eleições presidenciais no Peru terminou nesta segunda-feira com um número recorde de candidatos na história do país: 24 inscritos.
A Comissão Eleitoral informou sobre o número de inscritos, que supera amplamente os oito que se candidataram em 2001 e os nove candidatos das eleições de 2000, quando Alberto Fujimori foi reeleito mas teve de convocar novas eleições em 2001 por causa de denúncias de corrupção.
Entre os candidatos deste ano, que ainda devem ser confirmados pela Comissão Eleitoral, estão a conservadora Lourdes Flores, o nacionalista Ollanta Humala, o populista Alan García e Alberto Fujimori, detido no Chile há dois meses e com um pedido de extradição da Justiça peruana.
Também se candidataram personagens variados, que não aparecem nas pesquisas por não obter 1% das intenção de voto, mas que conseguiram juntar as 130 mil assinaturas necessárias para se candidatar à Presidência.
O processo de inscrição começou em dezembro, mas nos últimos dias houve uma avalanche de candidatos. Alguns deles se apresentaram a cavalo, acompanhados por conjuntos musicais, e outros foram se inscrever com luvas brancas de boxe para demonstrar que estão "com as mãos limpas".
Segundo a legislação eleitoral, a Comissão Eleitoral deverá analisar as candidaturas e verificar se os candidatos cumprem todos os requisitos, para depois publicar as candidaturas admitidas no diário oficial "El Peruano".
Após a publicação, qualquer cidadão pode pedir a impugnação ou interpor um recurso de nulidade contra um candidato nos dois dias seguintes e, nesse caso, a Comissão Eleitoral tem três dias para resolver.
Se o recurso for aceito, os candidatos podem apelar da decisão à Comissão Nacional de Eleições, o supremo tribunal eleitoral.
A candidatura com maiores chances de ser rejeitada é a do ex-presidente Fujimori (1990-2000), inabilitado pelo Congresso até 2011 para exercer qualquer cargo público por ter renunciado à Presidência enquanto estava no Japão.
Os outros candidatos são o ex-presidente Valentín Paniagua (2000-2001), Rafael Belaúnde Aubry, Fernando Olivera, Jaime Salinas, Alberto Borea e Susana Villarán.
Também são candidatos Ciro Gálvez, Ulises Humala, Antero Asto, Javier Espinoza, Alberto Moreno, Humberto Lay, José Cardó Guarderas, Natale Amprimo, Javier Diez Canseco, Peter Koecklin, Luis Guerrero, Marco Antonio Arrunátegui e Ricardo Wong.
Para o sociólogo Fernando Torra, ex-chefe do Escritório Nacional de Processos Eleitorais, esta "dispersão" de candidaturas "tem a ver com a fraqueza da Comissão Nacional de Eleições para supervisionar cada partido que se inscreveu".
Atualmente, 34 partidos políticos e cinco alianças eleitorais estão inscritos oficialmente nos organismos eleitorais. Nas eleições de 9 de abril também serão eleitos os membros do Congresso da República e do Parlamento Andino.
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