Publicidade
Publicidade
10/01/2006
-
13h48
da France Presse, em Berlim
Armin Meiwes, 44, mais conhecido como o "canibal de Rotemburgo", condenado em 2004 a oito anos e meio de prisão por ter devorado uma pessoa, aparentemente de forma consensual, será julgado novamente nesta quinta-feira na Alemanha, acusado desta vez de assassinato por prazer sexual.
Meiwes foi condenado por homicídio em janeiro de 2004, em Kassel (centro), após ter esquartejado e devorado o engenheiro de informática de Berlim, Bernd Juergen Brandes, 43, a quem conheceu na internet.
A Suprema Corte Federal de Justiça da Alemanha ordenou em 2005 um novo julgamento, após estimar que o primeiro processo havia ignorado as circunstâncias agravantes que teriam permitido uma pena mais severa.
No decorrer do primeiro julgamento, Meiwes havia formulado uma confissão completa dos detalhes do assassinato cometido na noite de 9 para 10 de março de 2001 em sua casa de Rotemburgo e admitiu ter gravado um vídeo.
O promotor, que pediu um novo julgamento por considerar que a pena era demasiadamente leve, pediu a prisão perpétua para o canibal.
Os julgamentos da corte de Frankfurt deverão determinar agora se Meiwes cometeu assassinato ou se foi um homicídio por encomenda em função de ele ter esquartejado e devorado uma pessoa com seu consentimento.
Fetichismo
As evidências do caso são horríveis e mostram com macabra crueldade um submundo de fetichismo, sadomasoquismo e homossexualidade que estremece e atrai as atenções do país.
"O julgamento abriu a porta para um mundo que alguém tenta fechar novamente", afirmou após ditar a primeira sentença o juiz Volker Muetze, que presidiu o tribunal de Kassel.
Meiwes, um técnico em computação, começou a conversar com Brandes após publicar na internet um anúncio sob o pseudônimo procurando alguém que desejasse ser morto e ingerido.
Brandes, que tinha uma namorada, respondeu ao aviso se oferecendo como vítima para o sacrifício.
A convergência de suas fantasias levou ambos a um encontro pessoal no começo de 2001 na casa de Meiwes, na bucólica cidade de Rotemburgo --região famosa pelos contos de fada dos irmãos Grimm.
Em março de 2001, Brandes, que deixou por escrito sua vontade de ser morto e devorado, comprou uma passagem de ida para Rotemburgo.
Canibalismo
Após manterem relações sexuais, Meiwes cortou o pênis de Brandes, fritou o órgão em uma frigideira e ambos comeram a carne juntos.
Meiwes matou Brandes depois de o homem desmaiar devido à perda de sangue, esquartejando-o e guardando partes do seu corpo no congelador.
O canibal chegou a consumir 20 quilos desta carne, acompanhada com salsa e pimenta ou com salsa, vinho e batatas.
Mais tarde, Meiwes tentou conseguir novas vítimas, mas foi preso em dezembro de 2001 pela polícia, alertada por um estudante que havia respondido a outro anúncio na internet.
O canibal confessou aos juízes durante o primeiro processo que desde a puberdade fantasiava a possibilidade de devorar um homem.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o canibal de Rotemburgo
Canibal de Rotemburgo será novamente julgado nesta quinta-feira
Publicidade
Armin Meiwes, 44, mais conhecido como o "canibal de Rotemburgo", condenado em 2004 a oito anos e meio de prisão por ter devorado uma pessoa, aparentemente de forma consensual, será julgado novamente nesta quinta-feira na Alemanha, acusado desta vez de assassinato por prazer sexual.
Meiwes foi condenado por homicídio em janeiro de 2004, em Kassel (centro), após ter esquartejado e devorado o engenheiro de informática de Berlim, Bernd Juergen Brandes, 43, a quem conheceu na internet.
A Suprema Corte Federal de Justiça da Alemanha ordenou em 2005 um novo julgamento, após estimar que o primeiro processo havia ignorado as circunstâncias agravantes que teriam permitido uma pena mais severa.
No decorrer do primeiro julgamento, Meiwes havia formulado uma confissão completa dos detalhes do assassinato cometido na noite de 9 para 10 de março de 2001 em sua casa de Rotemburgo e admitiu ter gravado um vídeo.
O promotor, que pediu um novo julgamento por considerar que a pena era demasiadamente leve, pediu a prisão perpétua para o canibal.
Os julgamentos da corte de Frankfurt deverão determinar agora se Meiwes cometeu assassinato ou se foi um homicídio por encomenda em função de ele ter esquartejado e devorado uma pessoa com seu consentimento.
Fetichismo
As evidências do caso são horríveis e mostram com macabra crueldade um submundo de fetichismo, sadomasoquismo e homossexualidade que estremece e atrai as atenções do país.
"O julgamento abriu a porta para um mundo que alguém tenta fechar novamente", afirmou após ditar a primeira sentença o juiz Volker Muetze, que presidiu o tribunal de Kassel.
Meiwes, um técnico em computação, começou a conversar com Brandes após publicar na internet um anúncio sob o pseudônimo procurando alguém que desejasse ser morto e ingerido.
Brandes, que tinha uma namorada, respondeu ao aviso se oferecendo como vítima para o sacrifício.
A convergência de suas fantasias levou ambos a um encontro pessoal no começo de 2001 na casa de Meiwes, na bucólica cidade de Rotemburgo --região famosa pelos contos de fada dos irmãos Grimm.
Em março de 2001, Brandes, que deixou por escrito sua vontade de ser morto e devorado, comprou uma passagem de ida para Rotemburgo.
Canibalismo
Após manterem relações sexuais, Meiwes cortou o pênis de Brandes, fritou o órgão em uma frigideira e ambos comeram a carne juntos.
Meiwes matou Brandes depois de o homem desmaiar devido à perda de sangue, esquartejando-o e guardando partes do seu corpo no congelador.
O canibal chegou a consumir 20 quilos desta carne, acompanhada com salsa e pimenta ou com salsa, vinho e batatas.
Mais tarde, Meiwes tentou conseguir novas vítimas, mas foi preso em dezembro de 2001 pela polícia, alertada por um estudante que havia respondido a outro anúncio na internet.
O canibal confessou aos juízes durante o primeiro processo que desde a puberdade fantasiava a possibilidade de devorar um homem.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice