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12/01/2006
-
11h10
da France Presse, em Berlim
Os serviços secretos alemães deram apoio ativo às tropas americanas no Iraque nos primeiros meses de 2003, apesar da rejeição do governo da Alemanha de se envolver no conflito, anunciaram nesta quinta-feira o jornal "Süddeutsche Zeitung" e a rede de televisão pública ARD.
Ao menos dois funcionários do serviço secreto externo da Alemanha (Bundesnachrichtendienst, BND) estiveram em Bagdá durante o conflito e forneceram informações ao Exército americano, de acordo com os meios de comunicação.
Estes agentes ficaram hospedados na representação francesa, após o fechamento da embaixada alemã no Iraque em 17 de março de 2003, três dias antes do começo do conflito, ainda de acordo com o jornal, que cita declarações de um funcionário do BND sob condição de anonimato.
Os Estados Unidos pediram a esses agentes que indicassem os alvos que não deveriam ser bombardeados, segundo o jornal.
Um ex-funcionário do Departamento da Defesa americano confirmou para a ARD que os serviços secretos alemães haviam dado apoio direto com identificação de alvos para bombardear.
Os serviços secretos reconheceram a presença desses agentes em Bagdá, mas negaram que eles tenham ajudado a identificar alvos para serem destruídos.
"Esta operação foi aprovada pelo coordenador dos serviços secretos na época na Chancelaria alemã, Ernst Uhrlau, e pelo então presidente do BND, August Hanning, durante o governo do social-democrata Gerhard Schröder", informa o jornal.
O governo anterior de coalizão social-democrata-verde, encabeçado pelo Schöder, havia negado oficialmente o envio de soldados ao Iraque.
Estas revelações provocaram protestos na atual oposição alemã, no Partido Liberal (FDP) e nos Verdes, que exigiram esclarecimentos.
Especial
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Serviço secreto alemão ajudou EUA no Iraque, diz jornal
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Os serviços secretos alemães deram apoio ativo às tropas americanas no Iraque nos primeiros meses de 2003, apesar da rejeição do governo da Alemanha de se envolver no conflito, anunciaram nesta quinta-feira o jornal "Süddeutsche Zeitung" e a rede de televisão pública ARD.
Ao menos dois funcionários do serviço secreto externo da Alemanha (Bundesnachrichtendienst, BND) estiveram em Bagdá durante o conflito e forneceram informações ao Exército americano, de acordo com os meios de comunicação.
Estes agentes ficaram hospedados na representação francesa, após o fechamento da embaixada alemã no Iraque em 17 de março de 2003, três dias antes do começo do conflito, ainda de acordo com o jornal, que cita declarações de um funcionário do BND sob condição de anonimato.
Os Estados Unidos pediram a esses agentes que indicassem os alvos que não deveriam ser bombardeados, segundo o jornal.
Um ex-funcionário do Departamento da Defesa americano confirmou para a ARD que os serviços secretos alemães haviam dado apoio direto com identificação de alvos para bombardear.
Os serviços secretos reconheceram a presença desses agentes em Bagdá, mas negaram que eles tenham ajudado a identificar alvos para serem destruídos.
"Esta operação foi aprovada pelo coordenador dos serviços secretos na época na Chancelaria alemã, Ernst Uhrlau, e pelo então presidente do BND, August Hanning, durante o governo do social-democrata Gerhard Schröder", informa o jornal.
O governo anterior de coalizão social-democrata-verde, encabeçado pelo Schöder, havia negado oficialmente o envio de soldados ao Iraque.
Estas revelações provocaram protestos na atual oposição alemã, no Partido Liberal (FDP) e nos Verdes, que exigiram esclarecimentos.
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