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12/01/2006 - 11h36

Tumulto em peregrinação muçulmana mata 50 na Arábia Saudita

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da Folha Online

Um tumulto causado pela pressa de peregrinos muçulmanos que participam do hajj --o rito de peregrinação anual de Mena a Meca, na Arábia Saudita-- deixou ao menos 50 mortos e dezenas de feridos nesta quinta-feira. De acordo com a polícia, o tumulto foi originado porque várias pessoas, que ainda chegavam ao local, começaram a correr para terminar os atos rituais necessários antes do pôr-do-sol.

Reuters
Equipes socorrem muçulmanos após tumulto deixar ao menos 50 mortos na Arábia Saudita
O governo saudita ainda não confirmou oficialmente o número de mortos, embora a agência de notícias Reuters relate o número de 50. Testemunhas disseram que "caminhões do governo" tiraram rapidamente vários corpos do local.

Ao menos 2,5 milhões de pessoas participam do hajj anualmente. Apesar dos esforços do governo saudita em garantir a segurança dos peregrinos, 250 pessoas foram esmagadas até a morte em 2004 na ponte Jamarat --onde os fiéis ficam para apedrejar os pilares que levam o mesmo nome e representam o diabo, em um ato simbólico de repúdio às tentações.

O ritual deve ser terminado antes do pôr do sol. Em 1990, ao menos 1.426 morreram no mesmo local, em um tumulto semelhante ao ocorrido hoje.

Segundo a tradição, cada um dos peregrinos deve passar em todos os pilares e atirar pedras. Recentemente, o governo saudita aumentou a largura da ponte e construiu rampas extras. O hajj deve ser cumprido todo muçulmano apto financeira e fisicamente, ao menos uma vez na vida.

Malas

Segundo o general Mansour al Turki, porta-voz do governo saudita, o tumulto aconteceu já no fim do dia, quando peregrinos começaram a correr para terminar o último dos três dias do ritual.

Malas e outras bagagens despencaram dos ônibus de peregrinos e obstruíram uma das entradas da ponte, atrapalhando a passagem dos fiéis.

Ambulâncias e carros da polícia foram imediatamente até o local, e forças de segurança tentavam remover os peregrinos da região. Milhares deles continuavam a realizar o ritual.

Com agências internacionais

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