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13/01/2006
-
13h00
da Ansa, em Santiago
O socialista Felipe González, ex-primeiro-ministro da Espanha (1982-1996), declarou que não se identifica "com a 'esquerda' do presidente (Hugo) Chávez", mas que se sente próximo à idéia de esquerda representada por Luiz Inácio Lula da Silva.
"Hugo Chávez gosta de ser polêmico. Não é que seja polêmico porque suas idéias se chocam com as dos outros. Eu acredito que ele não aceita bem que a liderança nacional não deve ser confundida com a liderança regional, supranacional", declarou González ao jornal chileno "El Mercurio".
O ex-chefe do governo espanhol diz acreditar que o crescimento da esquerda na América Latina não é outra coisa senão "uma onda de rejeição" às políticas de Washington.
"Eu não estou certo de que se esteja produzindo uma 'virada para a esquerda', no sentindo em que eu entendo a esquerda. Ou seja, eu me sinto próximo a uma expressão de esquerda como a representada por Ricardo Lagos ou (Michelle) Bachelet, inclusive a representada por Lula, mas não me sinto próximo ao que aparece como esquerda quando é defendida por Chávez. Não vejo aí nenhuma alternativa de esquerda", destacou.
Gonzaléz elogiou a condução dada pelo atual premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, ao partido socialista operário espanhol. "[Zapatero] Introduziu um fator fundamental na vida política, que é a capacidade de diálogo, um arbítrio mais aberto, menos abrupto, menos arisco", afirmou.
Por outro lado, sobre José María Aznar, também ex-premiê espanhol [Partido Popular], disse que "ele radicalizou ainda mais sua posição para a direita. Inclusive é uma das poucas pessoas que, a essa altura, continua justificando a intervenção no Iraque", declarou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Felipe González
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Leia o que já foi publicado sobre Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-premiê espanhol critica Chávez e elogia Lula
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O socialista Felipe González, ex-primeiro-ministro da Espanha (1982-1996), declarou que não se identifica "com a 'esquerda' do presidente (Hugo) Chávez", mas que se sente próximo à idéia de esquerda representada por Luiz Inácio Lula da Silva.
"Hugo Chávez gosta de ser polêmico. Não é que seja polêmico porque suas idéias se chocam com as dos outros. Eu acredito que ele não aceita bem que a liderança nacional não deve ser confundida com a liderança regional, supranacional", declarou González ao jornal chileno "El Mercurio".
O ex-chefe do governo espanhol diz acreditar que o crescimento da esquerda na América Latina não é outra coisa senão "uma onda de rejeição" às políticas de Washington.
"Eu não estou certo de que se esteja produzindo uma 'virada para a esquerda', no sentindo em que eu entendo a esquerda. Ou seja, eu me sinto próximo a uma expressão de esquerda como a representada por Ricardo Lagos ou (Michelle) Bachelet, inclusive a representada por Lula, mas não me sinto próximo ao que aparece como esquerda quando é defendida por Chávez. Não vejo aí nenhuma alternativa de esquerda", destacou.
Gonzaléz elogiou a condução dada pelo atual premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, ao partido socialista operário espanhol. "[Zapatero] Introduziu um fator fundamental na vida política, que é a capacidade de diálogo, um arbítrio mais aberto, menos abrupto, menos arisco", afirmou.
Por outro lado, sobre José María Aznar, também ex-premiê espanhol [Partido Popular], disse que "ele radicalizou ainda mais sua posição para a direita. Inclusive é uma das poucas pessoas que, a essa altura, continua justificando a intervenção no Iraque", declarou.
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