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14/01/2006
-
21h33
da Associated Press, em Londres
A investigação sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, deve apontar para uma falha de comunicação como a explicação para o incidente. A informação consta de reportagem do jornal britânico "Sunday Times". No dia 22 de julho passado, a polícia matou o brasileiro por suspeitar que ele realizaria um atentado a bomba. Menezes foi baleado 8 vezes, sendo 7 na cabeça.
Segundo o Sunday, a chamada Comissão Independente de Queixas à Polícia, que investiga a morte de Menezes, preparou um relatório concentrado nos agentes à paisana que mantinham o brasileiro sob vigilância.
Os agentes atiraram no eletricista brasileiro no metrô um dia depois que quatro homens tentaram explodir uma bomba no sistema de transporte londrino e duas semanas após um ataque suicida que matou 52 passageiros e quatro bombeiros.
O jornal britânico, citando fontes não-identificadas, disse que os oficiais responsáveis pela vigilância de Menezes mandaram uma mensagem para os colegas armados na estação de metrô: "este é o homem". Eles quiseram dizer que ele (Menezes) era o homem que seguiam, mas os oficiais armados entenderam a mensagem como uma indicação de que o brasileiro era um homem-bomba, segundo a reportagem do jornal.
O jornal também afirma que o relatório preparado pela polícia traz críticas à operação de vigilância por não perceber que Menezes, que trajava uma jaqueta quando foi morto, não estava vestido como um homem-bomba. Os promotores ainda devem decidir quem será responsabilizado pelo acidente. A polícia afirma que foi tragédia e pediu desculpas, mas a família de Menezes e seus amigos afirmam que os responsáveis devem ser apontados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Jean Charles de Menezes
Inquérito sobre morte de Jean Charles deve apontar falha de comunicação
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A investigação sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, deve apontar para uma falha de comunicação como a explicação para o incidente. A informação consta de reportagem do jornal britânico "Sunday Times". No dia 22 de julho passado, a polícia matou o brasileiro por suspeitar que ele realizaria um atentado a bomba. Menezes foi baleado 8 vezes, sendo 7 na cabeça.
Segundo o Sunday, a chamada Comissão Independente de Queixas à Polícia, que investiga a morte de Menezes, preparou um relatório concentrado nos agentes à paisana que mantinham o brasileiro sob vigilância.
Os agentes atiraram no eletricista brasileiro no metrô um dia depois que quatro homens tentaram explodir uma bomba no sistema de transporte londrino e duas semanas após um ataque suicida que matou 52 passageiros e quatro bombeiros.
O jornal britânico, citando fontes não-identificadas, disse que os oficiais responsáveis pela vigilância de Menezes mandaram uma mensagem para os colegas armados na estação de metrô: "este é o homem". Eles quiseram dizer que ele (Menezes) era o homem que seguiam, mas os oficiais armados entenderam a mensagem como uma indicação de que o brasileiro era um homem-bomba, segundo a reportagem do jornal.
O jornal também afirma que o relatório preparado pela polícia traz críticas à operação de vigilância por não perceber que Menezes, que trajava uma jaqueta quando foi morto, não estava vestido como um homem-bomba. Os promotores ainda devem decidir quem será responsabilizado pelo acidente. A polícia afirma que foi tragédia e pediu desculpas, mas a família de Menezes e seus amigos afirmam que os responsáveis devem ser apontados.
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