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16/01/2006
-
11h59
da Efe, na Cidade do Vaticano
O papa Bento 16 expressou nesta segunda-feira sua preocupação com o aumento do anti-semitismo e pediu o ódio, as incompreensões, as injustiças e a violência sejam combatidos "com determinação".
O pontífice fez as declarações no discurso que dirigiu ao rabino-chefe de Roma, Riccardo De Segni, recebido no Vaticano junto a uma ampla delegação judaica da capital italiana.
Bento 16 disse que estava muito feliz com a visita da comunidade judaica romana --presente na cidade há mais de 2 mil anos-- e reiterou que a Igreja Católica "está próxima e é amiga" do povo judeu.
O papa acrescentou que, após o Concílio Vaticano 2º --que deu origem à declaração "Nostra Aetate", na qual os católicos retiraram as acusações contra os judeus--, aumentou a estima e a confiança recíproca entre cristãos e judeus.
Cooperação
O papa disse que os cristãos sabem que junto aos judeus "têm a responsabilidade de cooperar para o bem-estar de todos os povos, na justiça e na paz, na verdade e na liberdade, na santidade e no amor".
"Levando em conta esta missão, temos de denunciar e combater com decisão o ódio e as incompreensões, as injustiças e a violência que continuam preocupando os homens e mulheres de boa vontade. Estamos tristes e preocupados com as renovadas manifestações de anti-semitismo que continuam se registrando", ressaltou Bento 16.
Riccardo De Segni agradeceu as "ações" e "declarações" feitas pelo papa em seu meses de pontificado, "nas quais condenou o anti-semitismo e o terrorismo fundamentalista".
Visita
De Segni lembrou a figura de João Paulo 2º, "o papa que mais contribuiu para a melhora das relações entre cristãos e judeus". O rabino-chefe de Roma convidou Bento 16 para uma visita à sinagoga da capital-- a mesma que João Paulo 2º visitou há 20 anos, em abril de 1986.
Karol Wojtyla foi o primeiro papa da história da igreja a entrar em um templo judaico.
Em agosto passado, em visita à Alemanha, Bento 16 entrou na sinagoga de Colônia, cuja comunidade foi duramente perseguida durante o regime nazista. Foi a primeira vez que um papa --nesta caso, alemão--entrou em um templo judaico da Alemanha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o papa Bento 16
Leia o que já foi publicado sobre anti-semitismo
Papa Bento 16 expressa preocupação com aumento do anti-semitismo
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O papa Bento 16 expressou nesta segunda-feira sua preocupação com o aumento do anti-semitismo e pediu o ódio, as incompreensões, as injustiças e a violência sejam combatidos "com determinação".
O pontífice fez as declarações no discurso que dirigiu ao rabino-chefe de Roma, Riccardo De Segni, recebido no Vaticano junto a uma ampla delegação judaica da capital italiana.
Bento 16 disse que estava muito feliz com a visita da comunidade judaica romana --presente na cidade há mais de 2 mil anos-- e reiterou que a Igreja Católica "está próxima e é amiga" do povo judeu.
O papa acrescentou que, após o Concílio Vaticano 2º --que deu origem à declaração "Nostra Aetate", na qual os católicos retiraram as acusações contra os judeus--, aumentou a estima e a confiança recíproca entre cristãos e judeus.
Cooperação
O papa disse que os cristãos sabem que junto aos judeus "têm a responsabilidade de cooperar para o bem-estar de todos os povos, na justiça e na paz, na verdade e na liberdade, na santidade e no amor".
"Levando em conta esta missão, temos de denunciar e combater com decisão o ódio e as incompreensões, as injustiças e a violência que continuam preocupando os homens e mulheres de boa vontade. Estamos tristes e preocupados com as renovadas manifestações de anti-semitismo que continuam se registrando", ressaltou Bento 16.
Riccardo De Segni agradeceu as "ações" e "declarações" feitas pelo papa em seu meses de pontificado, "nas quais condenou o anti-semitismo e o terrorismo fundamentalista".
Visita
De Segni lembrou a figura de João Paulo 2º, "o papa que mais contribuiu para a melhora das relações entre cristãos e judeus". O rabino-chefe de Roma convidou Bento 16 para uma visita à sinagoga da capital-- a mesma que João Paulo 2º visitou há 20 anos, em abril de 1986.
Karol Wojtyla foi o primeiro papa da história da igreja a entrar em um templo judaico.
Em agosto passado, em visita à Alemanha, Bento 16 entrou na sinagoga de Colônia, cuja comunidade foi duramente perseguida durante o regime nazista. Foi a primeira vez que um papa --nesta caso, alemão--entrou em um templo judaico da Alemanha.
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