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19/01/2006
-
15h58
MARCOS ROMERO
da Ansa, na Cidade do México
As campanhas eleitorais no México para as eleições presidenciais de 2 de julho começaram nesta quinta-feira com o candidato de esquerda Andrés López Obrador à frente nas pesquisas e em meio a fortes acusações.
Após um período de 39 dias, que marcou o fim das pré-campanhas, López Obrador, do Partido da Revolução Democrática (PRD), retomou a atividade e acusou o presidente Vicente Fox de "cínico".
O ex-prefeito da capital mexicana atacou Fox no programa "A Outra Versão", da TV Azteca, uma das emissoras de maior audiência no país. López Obrador se referiu ao fato de Fox anunciar uma pensão para idosos pobres similar à que ele adotou quando era prefeito e foi taxado "populista e eleitoreiro".
O candidato de esquerda lidera as intenções de voto com 37%, segundo uma pesquisa publicada no jornal "Milênio". Antes de iniciar a sua campanha em Metlatónoc (a mais pobre do país), López Obrador afirmou que a sua campanha não é só para conquistar a Presidência, "mas para transformar o país".
Em segundo lugar nas preferências, com 31% das intenções de voto, está Felipe Calderón, do governista Partido Ação Nacional (PAN, de centro-direita) e ex-ministro de Energia, que anunciou que o seu lema de campanha é "Valor e paixão pelo México". Em mensagens de rádio e TV ele se definiu como "um lutador pela democracia" e "um guardião dos valores" de sua organização, fundada em 1939.
Já Roberto Madrazo, do Partido Revolucionário Institucional (PRI, de centro), que governou o México entre 1929 e 2000, começou a campanha em terceiro lugar, com 30% segundo o jornal Milênio.
Os outros candidatos à Presidência, com chances mínimas de ganhar, são a acadêmica e militante Patricia Mercado, do Partido Alternativa Social-Democrata e Camponesa, e Roberto Campa, do Partido Nova Aliança.
O presidente Fox anunciou que respeitará o processo eleitoral e que se manterá neutro, na sua condição de chefe de governo e de Estado mexicano. No entanto, a oposição acusa Fox de promover o PAN, em mensagens que defendem suas obras de governo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o México
Campanhas eleitorais no México começam com acusações
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da Ansa, na Cidade do México
As campanhas eleitorais no México para as eleições presidenciais de 2 de julho começaram nesta quinta-feira com o candidato de esquerda Andrés López Obrador à frente nas pesquisas e em meio a fortes acusações.
Após um período de 39 dias, que marcou o fim das pré-campanhas, López Obrador, do Partido da Revolução Democrática (PRD), retomou a atividade e acusou o presidente Vicente Fox de "cínico".
O ex-prefeito da capital mexicana atacou Fox no programa "A Outra Versão", da TV Azteca, uma das emissoras de maior audiência no país. López Obrador se referiu ao fato de Fox anunciar uma pensão para idosos pobres similar à que ele adotou quando era prefeito e foi taxado "populista e eleitoreiro".
O candidato de esquerda lidera as intenções de voto com 37%, segundo uma pesquisa publicada no jornal "Milênio". Antes de iniciar a sua campanha em Metlatónoc (a mais pobre do país), López Obrador afirmou que a sua campanha não é só para conquistar a Presidência, "mas para transformar o país".
Em segundo lugar nas preferências, com 31% das intenções de voto, está Felipe Calderón, do governista Partido Ação Nacional (PAN, de centro-direita) e ex-ministro de Energia, que anunciou que o seu lema de campanha é "Valor e paixão pelo México". Em mensagens de rádio e TV ele se definiu como "um lutador pela democracia" e "um guardião dos valores" de sua organização, fundada em 1939.
Já Roberto Madrazo, do Partido Revolucionário Institucional (PRI, de centro), que governou o México entre 1929 e 2000, começou a campanha em terceiro lugar, com 30% segundo o jornal Milênio.
Os outros candidatos à Presidência, com chances mínimas de ganhar, são a acadêmica e militante Patricia Mercado, do Partido Alternativa Social-Democrata e Camponesa, e Roberto Campa, do Partido Nova Aliança.
O presidente Fox anunciou que respeitará o processo eleitoral e que se manterá neutro, na sua condição de chefe de governo e de Estado mexicano. No entanto, a oposição acusa Fox de promover o PAN, em mensagens que defendem suas obras de governo.
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