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20/01/2006 - 11h06

Presidente iraniano se reúne com extremistas palestinos na Síria

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da Folha Online

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad prometeu nesta sexta-feira, apoiar os grupos extremistas palestinos em encontro com líderes das organizações nesta sexta-feira durante visita à aliada Síria, disse um alto membro de um dos grupos palestinos.

"O presidente iraniano afirmou que seu país apóia fortemente o povo palestino em sua luta", afirmou Maher al Taher, alto membro do Frente Popular de Libertação da Palestina. "Ele disse que o povo palestino será vitorioso no resultado de seus sacrifícios e de seu heroísmo".

O encontro acontece poucas horas depois que o ministro da Defesa israelense, Shaul Mofaz, acusou o Irã e a Síria de estarem por trás do ataque suicida ocorrido nesta quinta-feira em Tel Aviv-- que feriu 20 pessoas.

Ahmadinejad e o presidente sírio, Bashar al Assad, reiteraram, após conversas nesta sexta-feira, que apóiam o "direito" dos palestinos e libaneses de resistir à ocupação israelense.

Segundo o jornal israelense "Haaretz", Mofaz afirmou que as autoridades israelenses possuem "provas decisivas de que o ataque realizado em Tel Aviv foi um resultado direto do "eixo do terror" operado pelo Irã e pela Síria.

Ataque

O grupo extremista palestino Jihad Islâmico --que prega a destruição de Israel-- reivindicou a responsabilidade pelo ataque desta quinta-feira em Tel Aviv, o primeiro desde o fim do acordo de paz acordado entre Israel e a ANP (Autoridade Nacional Palestina) em fevereiro último.

Segundo Al Taher, o líder do grupo, Ramadan Shallah, estava entre os participantes da reunião com Ahmadinejad, assim como o líder do Hamas, Khaled Meshaal.

"Nós discutimos a questão da pressão contra a Síria, o Irã e o Líbano e confirmamos a necessidade de formar uma frente que agrupe todas as forças que se opõem às imposições sionistas e americanas na região", disse Al Taher.

Tanto a Síria quanto o Irã enfrentam ameaças de sofrerem sanções do Conselho de Segurança da ONU --a Síria devido à pouca cooperação com as investigações da morte do ex-premiê libanês, Rafik Hariri, e o Irã devido a seu programa nuclear.

Recentemente, Ahmadinejad causou a indignação da comunidade internacional ao dizer que Israel deveria ser "riscado do mapa" e ao duvidar da existência do Holocausto-- no qual morreram seis milhões de judeus.

Com agências internacionais

Especial
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