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20/01/2006
-
14h52
da Efe, em Jerusalém
O ex-primeiro-ministro israelense Shimon Peres disse nesta sexta-feira que Israel está disposto a negociar com o Hamas se o grupo extremista islâmico renunciar à violência e depuser suas armas após as eleições palestinas da próxima quarta-feira.
Em declarações à rádio estatal israelense, Peres afirmou que Israel não dialogará "com ninguém que chegue à mesa de negociações com uma pistola ou uma bomba na mão", embora tenha dito que a situação poderia mudar substancialmente se o Hamas renunciar à violência e deixar de fazer chamados em favor da destruição do Estado judeu.
"Não estamos lutando contra um nome, mas contra uma situação, de modo que se a situação mudar, o nome será indiferente", disse Peres, um histórico líder da política israelense e do Partido Trabalhista.
As declarações de Peres ocorrem no dia seguinte a um ataque terrorista suicida reivindicado pelo grupo extremista Jihad Islâmica, que deixou 30 feridos em um restaurante de Tel Aviv.
Eleições
Foi o primeiro atentado cometido em Israel neste ano e a menos de uma semana do pleito palestino.
A Jihad Islâmica é o único grupo que decidiu boicotar o pleito palestino, ao contrário do Hamas, que embora não tenha deposto suas armas nem sua atitude hostil em relação a Israel, desde março de 2005 não cometeu nenhum atentado em solo israelense.
No entanto, nenhum porta-voz do Hamas quis pronunciar-se sobre as declarações de Peres e, até agora, a posição oficial do grupo é a de não entregar as armas.
De acordo com as últimas pesquisas, o Hamas pode conseguir um bom resultado no pleito do dia 25, quando serão eleitos os 132 deputados que comporão o Parlamento palestino.
Os bons resultados previstos para o Hamas ocorreriam em detrimento das aspirações do movimento governista palestino Fatah, que poderia sofrer uma considerável diminuição de votos na Cisjordânia e ser derrotado na faixa de Gaza.
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
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Israel dialogará com Hamas se grupo deixar as armas, diz Peres
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O ex-primeiro-ministro israelense Shimon Peres disse nesta sexta-feira que Israel está disposto a negociar com o Hamas se o grupo extremista islâmico renunciar à violência e depuser suas armas após as eleições palestinas da próxima quarta-feira.
Em declarações à rádio estatal israelense, Peres afirmou que Israel não dialogará "com ninguém que chegue à mesa de negociações com uma pistola ou uma bomba na mão", embora tenha dito que a situação poderia mudar substancialmente se o Hamas renunciar à violência e deixar de fazer chamados em favor da destruição do Estado judeu.
"Não estamos lutando contra um nome, mas contra uma situação, de modo que se a situação mudar, o nome será indiferente", disse Peres, um histórico líder da política israelense e do Partido Trabalhista.
As declarações de Peres ocorrem no dia seguinte a um ataque terrorista suicida reivindicado pelo grupo extremista Jihad Islâmica, que deixou 30 feridos em um restaurante de Tel Aviv.
Eleições
Foi o primeiro atentado cometido em Israel neste ano e a menos de uma semana do pleito palestino.
A Jihad Islâmica é o único grupo que decidiu boicotar o pleito palestino, ao contrário do Hamas, que embora não tenha deposto suas armas nem sua atitude hostil em relação a Israel, desde março de 2005 não cometeu nenhum atentado em solo israelense.
No entanto, nenhum porta-voz do Hamas quis pronunciar-se sobre as declarações de Peres e, até agora, a posição oficial do grupo é a de não entregar as armas.
De acordo com as últimas pesquisas, o Hamas pode conseguir um bom resultado no pleito do dia 25, quando serão eleitos os 132 deputados que comporão o Parlamento palestino.
Os bons resultados previstos para o Hamas ocorreriam em detrimento das aspirações do movimento governista palestino Fatah, que poderia sofrer uma considerável diminuição de votos na Cisjordânia e ser derrotado na faixa de Gaza.
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