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21/01/2006
-
13h51
SAJER ABU EL
da France Presse, em Gaza
As eleições legislativas palestinas, ameaçadas por numerosos grupos armados, terão medidas de segurança extraordinárias, a começar pela declaração de estado de emergência em Gaza e na Cisjordânia a partir de 22 de janeiro e a mobilização de milhares de policiais. Na próxima quarta-feira, os palestinos vão realizar suas primeiras eleições em 10 anos.
Conforme a data se aproxima, numerosos movimentos armados, alguns deles vinculados ao Fatah, partido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, ameaçam perturbar as eleições, cruciais para o futuro palestino.
"Tudo é possível neste país, sobretudo em Gaza, onde reina a violência e há muitos grupos que são contra a realização das eleições", disse o chefe da polícia palestina, Alaa Hosni. "Tememos que tentem sabotar as eleições e, por isso, vamos tomar todas as medidas necessárias", declarou.
Na quinta-feira, um atentado suicida em Tel Aviv, que deixou 19 feridos e foi reivindicado pela Jihad Islâmica, tinha como objetivo perturbar o processo eleitoral, segundo Abbas e outros líderes palestinos.
As medidas de segurança têm como meta evitar a pior das hipóteses: uma anulação das eleições, o que seria um golpe fatal para a Autoridade Palestina. "O estado de emergência será declarado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia no dia 22 e até que seja realizado o escrutínio", declarou Hosni.
No total, cerca de 13.000 policiais serão mobilizados para proteger os 1.100 locais de votação. Além disso, o porte de armas será proibido, salvo para os agentes. "Não deixaremos que uma pessoa armada entre num local de votação. Não permitiremos nenhum ataque contra a democracia", insistiu Hosni, disposto a usar "a força" se for necessário.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério do Interior, Tawfiq Abu Jussa, declarou que todas as forças de segurança estão prontas para que a operação seja um êxito. "Em 25 de janeiro, vamos fazer com que a democracia vença", estimou ele, admitindo, no entanto, que não existem "garantias totais" de que conseguirão.
Os grupos armados palestinos, alguns deles vinculados ao Fatah, estão provocando o caos nos territórios, sobretudo na Faixa de Gaza, diante da impotência da Autoridade Palestina.
Nos últimos meses, a desordem se traduziu no seqüestro de estrangeiros, ocupação de edifícios públicos e enfrentamentos entre facções armadas e forças de segurança.
Abbas vem tentando mostrar firmeza. "Seremos fortes para que as eleições sejam justas e transparentes", declarou.
O Fatah e seu rival direto, o movimento islâmico de resistência Hamas, se comprometeram a apoiar a "Autoridade Palestina e os serviços de segurança para garantir que as eleições sejam realizadas".
O número um da lista do Fatah, Marwan Barghuthi, preso em Israel, pediu também aos grupos armados que "respeitem o processo democrático".
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da France Presse, em Gaza
As eleições legislativas palestinas, ameaçadas por numerosos grupos armados, terão medidas de segurança extraordinárias, a começar pela declaração de estado de emergência em Gaza e na Cisjordânia a partir de 22 de janeiro e a mobilização de milhares de policiais. Na próxima quarta-feira, os palestinos vão realizar suas primeiras eleições em 10 anos.
Conforme a data se aproxima, numerosos movimentos armados, alguns deles vinculados ao Fatah, partido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, ameaçam perturbar as eleições, cruciais para o futuro palestino.
"Tudo é possível neste país, sobretudo em Gaza, onde reina a violência e há muitos grupos que são contra a realização das eleições", disse o chefe da polícia palestina, Alaa Hosni. "Tememos que tentem sabotar as eleições e, por isso, vamos tomar todas as medidas necessárias", declarou.
Na quinta-feira, um atentado suicida em Tel Aviv, que deixou 19 feridos e foi reivindicado pela Jihad Islâmica, tinha como objetivo perturbar o processo eleitoral, segundo Abbas e outros líderes palestinos.
As medidas de segurança têm como meta evitar a pior das hipóteses: uma anulação das eleições, o que seria um golpe fatal para a Autoridade Palestina. "O estado de emergência será declarado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia no dia 22 e até que seja realizado o escrutínio", declarou Hosni.
No total, cerca de 13.000 policiais serão mobilizados para proteger os 1.100 locais de votação. Além disso, o porte de armas será proibido, salvo para os agentes. "Não deixaremos que uma pessoa armada entre num local de votação. Não permitiremos nenhum ataque contra a democracia", insistiu Hosni, disposto a usar "a força" se for necessário.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério do Interior, Tawfiq Abu Jussa, declarou que todas as forças de segurança estão prontas para que a operação seja um êxito. "Em 25 de janeiro, vamos fazer com que a democracia vença", estimou ele, admitindo, no entanto, que não existem "garantias totais" de que conseguirão.
Os grupos armados palestinos, alguns deles vinculados ao Fatah, estão provocando o caos nos territórios, sobretudo na Faixa de Gaza, diante da impotência da Autoridade Palestina.
Nos últimos meses, a desordem se traduziu no seqüestro de estrangeiros, ocupação de edifícios públicos e enfrentamentos entre facções armadas e forças de segurança.
Abbas vem tentando mostrar firmeza. "Seremos fortes para que as eleições sejam justas e transparentes", declarou.
O Fatah e seu rival direto, o movimento islâmico de resistência Hamas, se comprometeram a apoiar a "Autoridade Palestina e os serviços de segurança para garantir que as eleições sejam realizadas".
O número um da lista do Fatah, Marwan Barghuthi, preso em Israel, pediu também aos grupos armados que "respeitem o processo democrático".
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