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21/01/2006 - 15h37

Equipes de socorro tentam salvar baleia presa o rio Tâmisa

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da France Presse, em Londres

Os socorristas tentam realizar um milagre neste sábado para tentar salvar uma baleia encalhada no rio Tâmisa, em Londres, e levá-la de volta para o mar --o estado de saúde do cetáceo preocupa os especialistas.

Com muitas precauções, os socorristas conseguiram içar o mamífero para cima de um tipo de plataforma, que se dirigiu em seguida rapidamente para o estuário, a 10 km da capital britânica. A ação foi acompanhada com gritos de alegria e aplausos de milhares de curiosos amontoados perto da ponte de Battersea, a oeste do centro da cidade.

AP
Operação de resgate tenta salvar baleia presa no rio Tâmisa
A decisão de liberar a baleia no mar ou de matá-la se ela estivesse fraca demais para sobreviver depende do resultado das amostras sanguíneas tiradas neste sábado.

"A amostra de sangue é a mais crucial", afirmou à rede BBC o veterinário David Taylor, destacando o risco de que a baleia tenha sofrido um afundamento do tórax ou tenha ingerido corpos estranhos.

Pesando várias toneladas e com 5 a 6 metros de comprimento, o cetáceo, da espécieNariz-de-garrafa-do-norte, foi deslocado pelos socorristas com um guindaste e colocado em um tipo de tapete inflável.

"Mas isso não significa que a baleia será liberada", disse Tony Woodley, porta-voz do organismo especializado British Divers Marine Life Rescue Group (BDMLR). "Ela somente será liberada se os resultados veterinários forem positivos", acrescentou.

Antes do içamento da baleia, os socorristas tinham colocado elementos de plástico inflável sob o animal. Uma vez cheios de ar, esses elementos configuraram quatro bóias. Cerca de 15 socorristas hidratavam de forma permanente o corpo do cetáceo com baldes de água e um cobertor untado com um gel especial.

O animal, visto pela primeira vez na manhã de sexta-feira em Londres, pertence à espécie protegida das baleias cujo hábitat natural é o Atlântico Norte.

Os especialistas questionados não puderam encontrar uma explicação para presença inédita do cetáceo no Tâmisa. Trata-se da primeira vez que uma baleia é vista em Londres desde o início das observações científicas, em 1913.

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