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22/01/2006
-
09h06
da Efe, em Lisboa
Os colégios eleitorais abriram suas portas neste domingo às 6h de Brasília para que os mais de 8,9 milhões de portugueses elejam o próximo presidente da República, em eleições nas quais o ex-primeiro-ministro centrista Aníbal Cavaco Silva parte como favorito.
Os portugueses poderão votar nas 12.500 mesas eleitorais dispostas em todo o país até as 17h de Brasília --com exceção da região autônoma dos Açores, onde a votação começa e acaba uma hora depois que no continente e em Madeira, devido à diferença horária.
O Instituto de Meteorologia português prevê céu limpo em boa parte do país e temperaturas agradáveis para esta época do ano, como os 17 graus de máxima esperados em Lisboa, o que poderia favorecer uma alta participação nesta jornada eleitoral.
O censo eleitoral registrou 8.993.770 cidadãos, 61.664 a mais que nas passadas presidenciais de 2001, nas quais o atual chefe do Estado, Jorge Sampaio, conseguiu a reeleição.
Pesquisas
Cavaco Silva lidera as intenções de voto, com cerca de 52%. A distância, só dois de seus adversários, o octogenário ex-presidente Mário Soares e o poeta socialista Manuel Alegre, de 69 anos, têm alguma esperança de forçar um segundo turno, se conseguirem obter novos votos entre o milhão de eleitores indecisos.
Outros três candidatos, o comunista Jerónimo de Sousa (58 anos), o radical Francisco Louçã (49 anos) e o advogado António Garcia Pereira (54 anos) se conformarão com o efeito midiático de suas campanhas, já que entre todos devem apenas passar de 15% dos votos.
Segundo a Lei Eleitoral, será eleito o candidato que obtiver mais do 50% dos votos; caso contrário, será feito um segundo turno entre os dois candidatos mais votados no próximo dia 12 de fevereiro.
Desde a sexta-feira passada, mais de 187.000 cidadãos lusos que moram no exterior podem exercer o direito ao voto nas 200 mesas eleitorais distribuídas em embaixadas e consulados de Portugal.
As pesquisas indicam que nestas presidenciais a participação poderia rondar os 69%, número superior à registrada em 2001 (52%), 1996 (66,4%) e 1991 (61,8%).
Especial
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Portugueses vão às urnas para eleger presidente
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Os colégios eleitorais abriram suas portas neste domingo às 6h de Brasília para que os mais de 8,9 milhões de portugueses elejam o próximo presidente da República, em eleições nas quais o ex-primeiro-ministro centrista Aníbal Cavaco Silva parte como favorito.
Os portugueses poderão votar nas 12.500 mesas eleitorais dispostas em todo o país até as 17h de Brasília --com exceção da região autônoma dos Açores, onde a votação começa e acaba uma hora depois que no continente e em Madeira, devido à diferença horária.
O Instituto de Meteorologia português prevê céu limpo em boa parte do país e temperaturas agradáveis para esta época do ano, como os 17 graus de máxima esperados em Lisboa, o que poderia favorecer uma alta participação nesta jornada eleitoral.
O censo eleitoral registrou 8.993.770 cidadãos, 61.664 a mais que nas passadas presidenciais de 2001, nas quais o atual chefe do Estado, Jorge Sampaio, conseguiu a reeleição.
Pesquisas
Cavaco Silva lidera as intenções de voto, com cerca de 52%. A distância, só dois de seus adversários, o octogenário ex-presidente Mário Soares e o poeta socialista Manuel Alegre, de 69 anos, têm alguma esperança de forçar um segundo turno, se conseguirem obter novos votos entre o milhão de eleitores indecisos.
Outros três candidatos, o comunista Jerónimo de Sousa (58 anos), o radical Francisco Louçã (49 anos) e o advogado António Garcia Pereira (54 anos) se conformarão com o efeito midiático de suas campanhas, já que entre todos devem apenas passar de 15% dos votos.
Segundo a Lei Eleitoral, será eleito o candidato que obtiver mais do 50% dos votos; caso contrário, será feito um segundo turno entre os dois candidatos mais votados no próximo dia 12 de fevereiro.
Desde a sexta-feira passada, mais de 187.000 cidadãos lusos que moram no exterior podem exercer o direito ao voto nas 200 mesas eleitorais distribuídas em embaixadas e consulados de Portugal.
As pesquisas indicam que nestas presidenciais a participação poderia rondar os 69%, número superior à registrada em 2001 (52%), 1996 (66,4%) e 1991 (61,8%).
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