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22/01/2006
-
19h59
da France Presse, em Lisboa
O candidato de centro direita Aníbal Cavaco Silva venceu as eleições presidenciais realizadas neste domingo em Portugal, com 56,01%, após a apuração de quase metade dos votos.
As pesquisas de boca-de-urna também davam a vitória a este professor de Economia, de 66 anos. De acordo com o canal de televisão independente SIC, o ex-primeiro-ministro obteve entre 50,4% e 54,6% das preferências e, segundo a rede pública RTP1, 56,1%. Já o também privado canal TVI deu a Cavaco Silva uma vantagem de 50% a 54,8% dos votos.
Cavaco Silva era primeiro-ministro quando Portugal se integrou, em 1986, à Comunidade Econômica Européia (futura União Européia) e se beneficiou dos fundos comunitários que contribuíram para a sensível melhora das condições de vida do país.
Embora o presidente da República tenha poderes executivos limitados, Cavaco Silva garantiu, ao longo da campanha, que desta eleição dependerá "o futuro do país para cinco, dez ou 15 anos" e prometeu aos eleitores "fazer de seus sonhos uma realidade".
Com este resultado, os portugueses mostraram que acreditam que ele poderá tirar o país da crise em que se encontra.
Prévias
O primeiro boletim foi anunciado após o fechamento dos colégios eleitorais do arquipélago de Açores, às 20h GMT (18h de Brasília), uma hora depois de Portugal e Ilha Madeira.
Cerca de 48% dos nove milhões de eleitores inscritos foram votar à tarde, segundo o porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Nuno Godinho de Matos, acrescentando que a taxa de participação deve ficar entre 60% e 70%. Até o meio-dia, apenas 20% dos eleitores tinham comparecido às urnas.
De acordo com as últimas análises, 40% dos eleitores declararam não ter a intenção de participar da votação, já que as pesquisas davam Cavaco Silva como vencedor. As enquetes também indicavam que os indecisos e os abstencionistas estavam no campo da esquerda.
Dois candidatos do Partido Socialista (da situação) enfrentaram Cavaco Silva. Foram eles o poeta Manuel Alegre, de 69, deputado e vice-presidente da Assembléia Nacional, mas que não contou com o apoio de seu partido; e Mário Soares, de 81, "pai da democracia" portuguesa, várias vezes ministro e presidente de 1986 a 1996. As sondagens davam a Alegre entre 16,2% a 20,6% dos votos e entre 12,4% e 16,9% a Soares.
Também participaram das eleições o secretário-geral do Partido Comunista, Jerônimo de Sousa, de 66, o dirigente do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louça, de 49, que podem ter pelo menos 6% das intenções de voto cada um, e o representante do Partido Comunista dos Trabalhadores (PCTP), Antonio Garcia Pereira, que espera cerca de 1% dos votos.
Os candidatos socialistas, comunistas e da esquerda alternativa pediram aos eleitores que fossem em massa às urnas, na esperança de conseguir um segundo turno, o que configuraria uma clássica disputa entre direita e esquerda.
Depois de votar em uma seção eleitoral de Lisboa pela manhã, Cavaco Silva se recusou a fazer previsões, limitando-se a responder à imprensa que "esperava com serenidade" o veredicto dos eleitores.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições em Portugal
Portugueses elegem Cavaco Silva como novo presidente
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O candidato de centro direita Aníbal Cavaco Silva venceu as eleições presidenciais realizadas neste domingo em Portugal, com 56,01%, após a apuração de quase metade dos votos.
As pesquisas de boca-de-urna também davam a vitória a este professor de Economia, de 66 anos. De acordo com o canal de televisão independente SIC, o ex-primeiro-ministro obteve entre 50,4% e 54,6% das preferências e, segundo a rede pública RTP1, 56,1%. Já o também privado canal TVI deu a Cavaco Silva uma vantagem de 50% a 54,8% dos votos.
Cavaco Silva era primeiro-ministro quando Portugal se integrou, em 1986, à Comunidade Econômica Européia (futura União Européia) e se beneficiou dos fundos comunitários que contribuíram para a sensível melhora das condições de vida do país.
Embora o presidente da República tenha poderes executivos limitados, Cavaco Silva garantiu, ao longo da campanha, que desta eleição dependerá "o futuro do país para cinco, dez ou 15 anos" e prometeu aos eleitores "fazer de seus sonhos uma realidade".
Com este resultado, os portugueses mostraram que acreditam que ele poderá tirar o país da crise em que se encontra.
Prévias
O primeiro boletim foi anunciado após o fechamento dos colégios eleitorais do arquipélago de Açores, às 20h GMT (18h de Brasília), uma hora depois de Portugal e Ilha Madeira.
Cerca de 48% dos nove milhões de eleitores inscritos foram votar à tarde, segundo o porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Nuno Godinho de Matos, acrescentando que a taxa de participação deve ficar entre 60% e 70%. Até o meio-dia, apenas 20% dos eleitores tinham comparecido às urnas.
De acordo com as últimas análises, 40% dos eleitores declararam não ter a intenção de participar da votação, já que as pesquisas davam Cavaco Silva como vencedor. As enquetes também indicavam que os indecisos e os abstencionistas estavam no campo da esquerda.
Dois candidatos do Partido Socialista (da situação) enfrentaram Cavaco Silva. Foram eles o poeta Manuel Alegre, de 69, deputado e vice-presidente da Assembléia Nacional, mas que não contou com o apoio de seu partido; e Mário Soares, de 81, "pai da democracia" portuguesa, várias vezes ministro e presidente de 1986 a 1996. As sondagens davam a Alegre entre 16,2% a 20,6% dos votos e entre 12,4% e 16,9% a Soares.
Também participaram das eleições o secretário-geral do Partido Comunista, Jerônimo de Sousa, de 66, o dirigente do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louça, de 49, que podem ter pelo menos 6% das intenções de voto cada um, e o representante do Partido Comunista dos Trabalhadores (PCTP), Antonio Garcia Pereira, que espera cerca de 1% dos votos.
Os candidatos socialistas, comunistas e da esquerda alternativa pediram aos eleitores que fossem em massa às urnas, na esperança de conseguir um segundo turno, o que configuraria uma clássica disputa entre direita e esquerda.
Depois de votar em uma seção eleitoral de Lisboa pela manhã, Cavaco Silva se recusou a fazer previsões, limitando-se a responder à imprensa que "esperava com serenidade" o veredicto dos eleitores.
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