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23/01/2006
-
21h15
da France Presse, em Pequim
O Ministério da Saúde da China anunciou o décimo caso humano de gripe aviária no país --uma mulher de 29 anos que está em estado crítico após contrair o vírus, informou nesta segunda-feira a imprensa estatal.
A mulher, de sobrenome Cao e originária de Jinhua, na cidade de Chengdu, na Província de Sichuan (sudoeste), está internada no hospital de Chengdu, informou a agência de notícias Nova China, citando um informe ministerial.
Ela apresentou sintomas de febre e pneumonia em 12 de janeiro, e a infecção com o vírus H5N1 da gripe aviária foi detectada cinco dias depois, em exames feitos pelo centro provincial de controle e prevenção de doenças de Sichuan.
O ministério não informou se há um foco da doença entre aves de criação na região onde Cao vivia mas, segundo a Nova China, aqueles que tiveram contato direto com ela foram postos em observação médica pelas autoridades sanitárias locais.
Até agora, não foi detectada qualquer anormalidade, acrescentou.
Na quarta-feira passada, a China confirmou a morte de uma mulher de 35 anos na cidade de Jianyang, também em Sichuan, com a gripe das aves, tornando-se a sexta vítima do vírus H5N1 no país.
Após esta morte, a OMS (Organização Mundial da Saúde) questionou os métodos de vigilância da gripe aviária na China porque a vítima vivia em uma área onde nenhum foco da doença entre animais havia sido informado.
O porta-voz da OMS em Pequim, Roy Wadia, destacou que "casos humanos não deveriam ser sentinelas de focos animais".
Até agora, a China registrou mais de 30 focos de gripe aviária entre animais desde o início do ano passado, a maioria identificada desde outubro.
O vírus matou cerca de 80 pessoas desde 2003, a maioria na Ásia, com exceção de quatro vítimas na Turquia.
Especialistas temem que o vírus H5N1 possa provocar uma pandemia de gripe humana caso sofra uma mutação, tornando-se capaz de se transmitir de pessoa para pessoa.
Mais controle
Enquanto isso, o vice-premiê chinês, Hui Liangyu, pediu na segunda-feira a adoção de maiores esforços em todo o país para evitar e controlar a disseminação da gripe aviária durante o festival do Ano Novo Lunar, acrescentou a Nova China.
Hui disse que a demanda por produtos aviários irá disparar durante o período festivo que se aproxima, em um momento em que as aves migratórias se preparam para iniciar a jornada de volta ao norte, uma combinação de fatores que apresenta novos desafios para o controle da doença.
"Embora a situação atual esteja sob controle, não podemos relaxar ou ser otimistas. Mais focos de gripe aviária podem aparecer este ano", afirmou durante encontro presidido pelo Conselho Estatal de Prevenção e Controle da doença.
Uma conferência internacional sobre gripe aviária celebrada na semana passada em Pequim terminou com o compromisso de países e organizações de destinar US$ 1,9 bilhão no combate à gripe aviária em todo o mundo.
Durante o encontro, autoridades sanitárias instaram fortemente a todas as nações a aumentarem a vigilância entre populações animais e humanas.
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O Ministério da Saúde da China anunciou o décimo caso humano de gripe aviária no país --uma mulher de 29 anos que está em estado crítico após contrair o vírus, informou nesta segunda-feira a imprensa estatal.
A mulher, de sobrenome Cao e originária de Jinhua, na cidade de Chengdu, na Província de Sichuan (sudoeste), está internada no hospital de Chengdu, informou a agência de notícias Nova China, citando um informe ministerial.
Ela apresentou sintomas de febre e pneumonia em 12 de janeiro, e a infecção com o vírus H5N1 da gripe aviária foi detectada cinco dias depois, em exames feitos pelo centro provincial de controle e prevenção de doenças de Sichuan.
O ministério não informou se há um foco da doença entre aves de criação na região onde Cao vivia mas, segundo a Nova China, aqueles que tiveram contato direto com ela foram postos em observação médica pelas autoridades sanitárias locais.
Até agora, não foi detectada qualquer anormalidade, acrescentou.
Na quarta-feira passada, a China confirmou a morte de uma mulher de 35 anos na cidade de Jianyang, também em Sichuan, com a gripe das aves, tornando-se a sexta vítima do vírus H5N1 no país.
Após esta morte, a OMS (Organização Mundial da Saúde) questionou os métodos de vigilância da gripe aviária na China porque a vítima vivia em uma área onde nenhum foco da doença entre animais havia sido informado.
O porta-voz da OMS em Pequim, Roy Wadia, destacou que "casos humanos não deveriam ser sentinelas de focos animais".
Até agora, a China registrou mais de 30 focos de gripe aviária entre animais desde o início do ano passado, a maioria identificada desde outubro.
O vírus matou cerca de 80 pessoas desde 2003, a maioria na Ásia, com exceção de quatro vítimas na Turquia.
Especialistas temem que o vírus H5N1 possa provocar uma pandemia de gripe humana caso sofra uma mutação, tornando-se capaz de se transmitir de pessoa para pessoa.
Mais controle
Enquanto isso, o vice-premiê chinês, Hui Liangyu, pediu na segunda-feira a adoção de maiores esforços em todo o país para evitar e controlar a disseminação da gripe aviária durante o festival do Ano Novo Lunar, acrescentou a Nova China.
Hui disse que a demanda por produtos aviários irá disparar durante o período festivo que se aproxima, em um momento em que as aves migratórias se preparam para iniciar a jornada de volta ao norte, uma combinação de fatores que apresenta novos desafios para o controle da doença.
"Embora a situação atual esteja sob controle, não podemos relaxar ou ser otimistas. Mais focos de gripe aviária podem aparecer este ano", afirmou durante encontro presidido pelo Conselho Estatal de Prevenção e Controle da doença.
Uma conferência internacional sobre gripe aviária celebrada na semana passada em Pequim terminou com o compromisso de países e organizações de destinar US$ 1,9 bilhão no combate à gripe aviária em todo o mundo.
Durante o encontro, autoridades sanitárias instaram fortemente a todas as nações a aumentarem a vigilância entre populações animais e humanas.
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