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24/01/2006
-
16h58
da Efe, em Bagdá
da Folha Online
A Associação de Ulemás Muçulmanos (AUM), máxima autoridade religiosa sunita do Iraque, e o Partido Islâmico do Iraque (PII), principal partido dessa comunidade, acusaram o governo de cometer crimes por meio das forças de segurança estatais.
Segundo comunicado divulgado nesta terça-feira pelos ulemás, "os crimes e violações de direitos humanos cometidos no Iraque --como seqüestros, detenções, torturas e assassinatos-- são realizados com conhecimento do governo atual, e em coordenação com as forças de ocupação".
O documento foi divulgado depois de agentes do Ministério do Interior terem assassinado ontem três rebeldes e detido outros 32 em uma operação realizada na zona de Al Dubyi, no bairro de El Salam, no noroeste de Bagdá, segundo grupos sunitas.
No entanto, uma fonte do Ministério do Interior declarou que apenas uma pessoa morreu, e que outras 16 foram capturadas.
Aviso
O texto dos religiosos árabes sunitas afirmou ainda que quando parentes dos detidos avisaram a polícia e o Exército iraquianos, estes afirmaram "não ter nenhuma relação com o episódio".
Em outro comunicado, o PII pediu aos árabes de sua comunidade que enfrentem "os grupos criminosos" que realizam operações caracterizados como agentes de segurança iraquianos.
"Pedimos aos líderes de todas as comunidades iraquianas que façam o maior esforço possível para deter o derramamento de sangue e a falta de segurança na região", anunciou a legenda.
O PII denunciou também que agentes de segurança vestidos como policiais do Ministério do Interior tem atacado pessoas inocentes em Bagdá. Segundo o partido, dezenas de pessoas foram detidas e transferidas posteriormente a locais desconhecidos nos últimos dias.
Os grupos e organizações árabes sunitas do Iraque acusaram repetidas vezes funcionários do Ministério do Interior de torturar, inclusive até a morte, centenas de detidos de sua comunidade.
Em novembro o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, admitiu a prática de torturas em uma prisão dependente do Ministério do Interior, onde 173 detidos teriam sido golpeados.
Al Jaafari informou que o governo abriu inquérito para investigar as torturas, 24 horas depois de o Ministério do Interior ter informado que vários oficiais acusados de envolvimento nos casos estavam sendo interrogados.
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre crimes no Iraque
Sunitas denunciam oficiais do Interior por crimes no Iraque
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da Folha Online
A Associação de Ulemás Muçulmanos (AUM), máxima autoridade religiosa sunita do Iraque, e o Partido Islâmico do Iraque (PII), principal partido dessa comunidade, acusaram o governo de cometer crimes por meio das forças de segurança estatais.
Segundo comunicado divulgado nesta terça-feira pelos ulemás, "os crimes e violações de direitos humanos cometidos no Iraque --como seqüestros, detenções, torturas e assassinatos-- são realizados com conhecimento do governo atual, e em coordenação com as forças de ocupação".
O documento foi divulgado depois de agentes do Ministério do Interior terem assassinado ontem três rebeldes e detido outros 32 em uma operação realizada na zona de Al Dubyi, no bairro de El Salam, no noroeste de Bagdá, segundo grupos sunitas.
No entanto, uma fonte do Ministério do Interior declarou que apenas uma pessoa morreu, e que outras 16 foram capturadas.
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O texto dos religiosos árabes sunitas afirmou ainda que quando parentes dos detidos avisaram a polícia e o Exército iraquianos, estes afirmaram "não ter nenhuma relação com o episódio".
Em outro comunicado, o PII pediu aos árabes de sua comunidade que enfrentem "os grupos criminosos" que realizam operações caracterizados como agentes de segurança iraquianos.
"Pedimos aos líderes de todas as comunidades iraquianas que façam o maior esforço possível para deter o derramamento de sangue e a falta de segurança na região", anunciou a legenda.
O PII denunciou também que agentes de segurança vestidos como policiais do Ministério do Interior tem atacado pessoas inocentes em Bagdá. Segundo o partido, dezenas de pessoas foram detidas e transferidas posteriormente a locais desconhecidos nos últimos dias.
Os grupos e organizações árabes sunitas do Iraque acusaram repetidas vezes funcionários do Ministério do Interior de torturar, inclusive até a morte, centenas de detidos de sua comunidade.
Em novembro o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, admitiu a prática de torturas em uma prisão dependente do Ministério do Interior, onde 173 detidos teriam sido golpeados.
Al Jaafari informou que o governo abriu inquérito para investigar as torturas, 24 horas depois de o Ministério do Interior ter informado que vários oficiais acusados de envolvimento nos casos estavam sendo interrogados.
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