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03/02/2006 - 11h39

Reino Unido investiga mil casos de diagnóstico errado

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da Efe, em Londres

A reputação da saúde britânica sofreu um novo golpe nesta semana depois da revelação de que mil pacientes podem ter sido objeto de um diagnóstico cardíaco errado.

Os diretores do hospital geral Fairfield, de Manchester, ordenaram uma nova investigação de todos os ecocardiogramas feitos entre maio e dezembro do ano passado por um técnico posto à disposição desse centro por uma agência externa.

Os médicos terão que revisar agora os resultados dos testes efetuados em 1.053 pacientes e decidirão se terão de ser submetidos a um novo exame e se receberam a medicação certa para suas doenças.

Na semana passada, foi revelado que um radiologista da mesma cidade que não tinha diagnosticado o câncer de mama em 28 mulheres pôde trabalhar sem problemas durante mais de um ano depois de ter sido descoberto esses erros.

Por outro lado, segundo o Colégio de Obstetrícia e Ginecologia, há uma grave escassez desses especialistas nas clínicas de maternidade: apenas 1.500 são obrigados a atender a mais de 600 mil mulheres que dão à luz anualmente no Reino Unido.

Segundo o Colégio de Médicos do Reino Unido, apenas seis de cada 487 novos médicos optaram em 2002 por essa especialidade e só 12 dos 171 médicos registrados em 2004 no Colégio de Obstetrícia e Ginecologia eram britânicos.

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